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29/04/2007 - 09h00

Santos e São Caetano prometem ofensividade na 1ª final

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JULYANA TRAVAGLIA
LUIS FERRARI
da Folha de S.Paulo

Depois de três empates (dois deles sem gols) nos quatro jogos de mata-matas do Campeonato Paulista, Santos e São Caetano prometem um duelo mais franco e com mais chances de gols às 16h desta tarde, no Morumbi.

E o padrão tático exibido pelos dois finalistas até o momento faz jus à expectativa.

O atual campeão paulista e o time do ABC se destacaram no Estadual por terem escalado dois armadores no meio-campo, contra a tendência recente de armar o setor com apenas um encarregado da criação.

No Santos, Zé Roberto e Cléber Santana dividem a missão de municiar os atacantes.

Na equipe do São Caetano, que também deve entrar em campo no 4-4-2 na tarde de amanhã, os maestros do meio são Douglas e Canindé.

Nem a ausência do último, suspenso neste domingo, fará Dorival Júnior abrir mão do padrão tático. Ele chegou a testar o volante Marabá nesta vaga durante a semana, mas deve optar por Ademir Sopa. "O Dorival [Jr., técnico do São Caetano] me deu a mesma liberdade que o Canindé tem para sair para o ataque", conta o meia, dono de um toque de bola mais refinado que o do concorrente.

"O São Caetano é diferente do Bragantino [rival do Santos nas semifinais]. É um time mais rápido, que tem precisão nas trocas de bola. Pode ser um jogo mais aberto em razão disso", diz Vanderlei Luxemburgo.

É o que espera o meia Zé Roberto. "Eles jogam e deixam jogar. É bem parecido com o estilo do Santos. Se jogarem como fizeram ao longo do torneio, com certeza, vai sobrar mais espaço", avalia o camisa 10, destaque do Santos.

No São Caetano, o camisa 10 também é quem mais brilha. "O Douglas é fundamental. Ele dá o tempo certo para o jogo, sabe cadenciá-lo ou colocar velocidade quando necessário", conta Dorival Júnior sobre o atleta que sempre recebe as bolas nos contra-ataques.

Segundo o zagueiro Adaílton, ele não terá um perseguidor só. "Sabemos da qualidade dele. Não pode ter espaço. Mas marcação individual é complicado, os outros também são bem rápidos", fala o santista, que espera um embate mais movimentado que os com o Bragantino.

Nem a vantagem de ser campeão com dois empates faz os santistas abrirem mão de uma partida mais franca que as das semifinais.

"Não podemos deixar cair [o padrão] agora no final. Como temos a vantagem, cada gol que fizermos aumenta a dificuldade do adversário", diz o atacante Marcos Aurélio.

Colaboraram Renan Cacioli e Mariana Campos

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