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04/05/2007 - 09h26

Santos tem dois dias para fechar feridas antes da final do Paulista

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JULYANA TRAVAGLIA
RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo

Dias antes de iniciar a fase final do Campeonato Paulista, o Santos se viu envolvido em problemas de renovação de contratos com dois de seus jogadores titulares.

As conseqüências desse assunto, que passa também por Vanderlei Luxemburgo, avolumaram-se, e agora treinador e clube têm pouco mais de 48 horas para amenizá-las antes de entrar em campo para tentar seu primeiro título no ano.

Para dirigentes santistas, o mal-estar causado pelo modo como o atacante Rodrigo Tiuí e o lateral-direito Pedro foram afastados do elenco por Luxemburgo quando discutiam questões contratuais --posteriormente, ambos deixaram o clube-- já provocou uma queda de rendimento da equipe no primeiro jogo da final contra o São Caetano e podem colocar a perder o trabalho de um semestre.

A cúpula santista aponta que Luxemburgo precisará, nestes dois dias em que o time ficará concentrado em Atibaia (interior de SP), resolver um problema criado por ele pela maneira como conduziu os casos de Tiuí e Pedro. E fazer com que o grupo de jogadores readquira uma união abalada pelos episódios, sobretudo pela saída do atacante, muito querido no elenco.

Para piorar, os dois jogadores que saíram expuseram ontem problemas que tiveram com o treinador e que, segundo eles, os impediram de permanecer mais tempo no clube litorâneo.

"Eu queria ficar no Santos, disputar as finais e fazer um bom contrato. Foi uma opção do Vanderlei a minha saída", disse o atacante à TV Bandeirantes, ontem.

A bronca de Tiuí com Luxemburgo nasceu, segundo ele, na tentativa de renovar seu vínculo com o Santos.

De acordo com o atacante, o treinador queria que fosse firmado um novo contrato, mas que o atleta passasse a utilizar os serviços de um procurador de confiança de Luxemburgo.

"Eu não aceitei assim. Queria assinar com o meu procurador", explicou Tiuí, que é representado por Teodoro Fonseca, que também defende os interesses de Pedro.

O empresário que teria sido indicado pelo treinador é Ângelo Pimentel, que, entretanto, dá outra versão para o caso.

Segundo ele, foi Tiuí quem teve a iniciativa de procurá-lo, na época em que o jogador estava deixando de ser assessorado por seu antigo procurador, Fernando César. "Ele disse que queria trocar de empresário e me pediu para iniciar negociação para renovar com o Santos. Pedi uma série de documentos, mas ele nunca trouxe. Eu cheguei a abrir conversas com o clube, mas depois não mexi mais com isso", diz Pimentel.

"Acho que alguém ofereceu alguma coisa para ele e não cumpriu. Aí ele saiu disparando", completa o empresário, que é amigo de Luxemburgo e representa dois santistas, Denis, que assumiu o posto de Pedro --acabou se contundindo quarta-feira, em partida na Venezuela--, e Rodrigo Tabata.

Pedro afirmou ontem, à rádio Jovem Pan, que também não ficou no Santos por intervenção de Luxemburgo. "O meu contrato estava acabando, e o presidente do Santos me ofereceu uma boa proposta. Eu aceitei. Mas o Vanderlei não queria que eu aceitasse um contrato proposto por ele", falou o lateral.

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