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06/05/2007
-
09h45
JULYANA TRAVAGLIA
PAULO GALDIERI
da Folha de S.Paulo
O caminho para a vitória santista ou para o sucesso do São Caetano deve passar, de qualquer maneira, pelo desempenho de Zé Roberto neste domingo, no Morumbi, na segunda partida da final do Campeonato Paulista.
Uma marcação individual bem feita em cima do meia pode tirar do time da Vila Belmiro um de seus principais trunfos para tentar chegar à vantagem de dois gols de diferença que lhe confere o título estadual.
Mas o próprio jogador, depois de penar nos últimos três jogos pelo Paulista com "carrapatos" que tinham como objetivos anulá-lo, enxerga na sua marcação individual a chave para o desempenho santista.
Zé Roberto, que admite ter dificuldades de se livrar do acompanhamento especial e que por isso não tem conseguido atuar como na primeira fase do torneio, prega uma movimentação maior de seus colegas para aproveitar o espaço que, teoricamente, ele pode abrir com o posicionamento de um rival sempre a seu lado.
"Quando um jogador se destaca, chama a atenção dos outros times, que fazem essa marcação. E aí a solução é o restante do time se mexer mais, aproveitar os espaços deixados", afirma o camisa dez do Santos.
Hoje, o "acompanhante" de Zé Roberto deverá ser o volante Glaydson. Na primeira partida da decisão, o atleta do São Caetano estava suspenso. Seu substituto, Galiardo, foi quem grudou no astro santista.
Mesmo se não conseguir seguir o conselho do experiente meia, o Santos deverá ter uma postura diferente em relação à mostrada na derrota por 2 a 0 no primeiro jogo. Com o desfalque na lateral-direita de Denis e sem ter um jogador da posição para escalar, a opção para o setor deve ser Maldonado.
Caso o técnico Vanderlei Luxemburgo opte pelo deslocamento do chileno, o Santos terá de remontar seu meio-campo, com Rodrigo Souto sendo recuado e Cléber Santana atuando como volante --o artilheiro do Santos no Paulista também recebeu marcação especial nos jogos da semifinal e na primeira partida da decisão, assim como ocorreu com Zé Roberto.
Outro problema dos santistas é a formação do ataque. Pedrinho, Rodrigo Tabata e Jonas são as principais opções de Luxemburgo para fazer dupla com Marcos Aurélio.
No São Caetano, o técnico Dorival Júnior não faz mistério sobre a formação de sua equipe. Além de Glaydson, o meia Canindé, também suspenso do jogo anterior, tem retorno certo.
"O time que vai jogar é o mesmo de todo o campeonato. Não posso ser incoerente de mudá-lo agora", justifica o treinador do clube do ABC.
Especial
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Santos aposta em movimentação e Zé Roberto para chegar ao bi estadual
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PAULO GALDIERI
da Folha de S.Paulo
O caminho para a vitória santista ou para o sucesso do São Caetano deve passar, de qualquer maneira, pelo desempenho de Zé Roberto neste domingo, no Morumbi, na segunda partida da final do Campeonato Paulista.
Uma marcação individual bem feita em cima do meia pode tirar do time da Vila Belmiro um de seus principais trunfos para tentar chegar à vantagem de dois gols de diferença que lhe confere o título estadual.
Mas o próprio jogador, depois de penar nos últimos três jogos pelo Paulista com "carrapatos" que tinham como objetivos anulá-lo, enxerga na sua marcação individual a chave para o desempenho santista.
Zé Roberto, que admite ter dificuldades de se livrar do acompanhamento especial e que por isso não tem conseguido atuar como na primeira fase do torneio, prega uma movimentação maior de seus colegas para aproveitar o espaço que, teoricamente, ele pode abrir com o posicionamento de um rival sempre a seu lado.
"Quando um jogador se destaca, chama a atenção dos outros times, que fazem essa marcação. E aí a solução é o restante do time se mexer mais, aproveitar os espaços deixados", afirma o camisa dez do Santos.
Hoje, o "acompanhante" de Zé Roberto deverá ser o volante Glaydson. Na primeira partida da decisão, o atleta do São Caetano estava suspenso. Seu substituto, Galiardo, foi quem grudou no astro santista.
Mesmo se não conseguir seguir o conselho do experiente meia, o Santos deverá ter uma postura diferente em relação à mostrada na derrota por 2 a 0 no primeiro jogo. Com o desfalque na lateral-direita de Denis e sem ter um jogador da posição para escalar, a opção para o setor deve ser Maldonado.
Caso o técnico Vanderlei Luxemburgo opte pelo deslocamento do chileno, o Santos terá de remontar seu meio-campo, com Rodrigo Souto sendo recuado e Cléber Santana atuando como volante --o artilheiro do Santos no Paulista também recebeu marcação especial nos jogos da semifinal e na primeira partida da decisão, assim como ocorreu com Zé Roberto.
Outro problema dos santistas é a formação do ataque. Pedrinho, Rodrigo Tabata e Jonas são as principais opções de Luxemburgo para fazer dupla com Marcos Aurélio.
No São Caetano, o técnico Dorival Júnior não faz mistério sobre a formação de sua equipe. Além de Glaydson, o meia Canindé, também suspenso do jogo anterior, tem retorno certo.
"O time que vai jogar é o mesmo de todo o campeonato. Não posso ser incoerente de mudá-lo agora", justifica o treinador do clube do ABC.
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