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30/06/2000
-
20h35
da Folha Online e da Folha de S.Paulo
O brasileiro Gustavo Kuerten espera um duelo de saques em sua terceira partida pelo Torneio de Wimbledon, neste sábado, às 8h (de Brasília), contra o alemão Alexander Popp.
Com 2,00 m, o adversário é o segundo tenista mais alto do circuito mundial _o suíço Marc Rosset tem 2,01 m_ e seu ponto forte, segundo o técnico do brasileiro, Larri Passos, é o serviço.
"Ele saca muito forte e muito bem, mas não sobe à rede. Ele tem uma esquerda paralela boa e fica bastante no fundo, só que não se mexe muito bem lá. O Guga vai ter que fazê-lo correr", afirmou.
Mas Popp não figura entre os melhores sacadores até o momento no Grand Slam londrino. Obteve somente 23 aces nas duas partidas, contra o haitiano Ronald Agenor (3 sets a 1) e o norte-americano Michael Chang (3 a 2).
Kuerten, por exemplo, só na estréia colocou 29 saques indefensáveis na vitória sobre Chris Woodruff (EUA), 47º do mundo, por 3 sets a 1. Na segunda rodada, fez 11 aces contra o sul-africano Justin Bower.
O próprio jogador diz esperar que o jogo de sábado seja definido nos tie-breaks (desempate quando o set está empatado em 6 games a 6). A grama, piso de Wimbledon, é a superfície em que a bola sofre menos atrito ao tocar no chão.
"Na grama, é difícil quebrar o saque dos adversários, especilamente de um cara que saca bem, como o Popp. As partidas são decididas nos detalhes e às vezes no tie-break", disse o tenista, número um do mundo.
Das 64 partidas da primeira rodada, 34 (53%) tiveram sets definidos no desempate. Foram, ao todo, 41 tie-breaks. Na segunda rodada, houve tie-breaks em 17 das 32 partidas disputadas _o mesmo percentual de 53%. No total, ocorreram 20 desempates.
E Kuerten não tem um grande desempenho nos tie-breaks. Nesta temporada, disputou 24 tie-breaks em 46 jogos _venceu 12 e perdeu outros 12. Os norte-americanos Andre Agassi e Pete Sampras, por exemplo, têm aproveitamento de 86% e 65%, respectivamente, nos tie-breaks.
O alemão é outro desconhecido que o brasileiro enfrenta. Mas não tanto como o último rival, Bower, que não tinha pontos na "corrida dos campeões" e era o 509º no ranking de entrada. Popp é o 161º colocado na primeira lista e 114º na segunda.
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Kuerten faz duelo de saques contra outro desconhecido
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O brasileiro Gustavo Kuerten espera um duelo de saques em sua terceira partida pelo Torneio de Wimbledon, neste sábado, às 8h (de Brasília), contra o alemão Alexander Popp.
Com 2,00 m, o adversário é o segundo tenista mais alto do circuito mundial _o suíço Marc Rosset tem 2,01 m_ e seu ponto forte, segundo o técnico do brasileiro, Larri Passos, é o serviço.
"Ele saca muito forte e muito bem, mas não sobe à rede. Ele tem uma esquerda paralela boa e fica bastante no fundo, só que não se mexe muito bem lá. O Guga vai ter que fazê-lo correr", afirmou.
Mas Popp não figura entre os melhores sacadores até o momento no Grand Slam londrino. Obteve somente 23 aces nas duas partidas, contra o haitiano Ronald Agenor (3 sets a 1) e o norte-americano Michael Chang (3 a 2).
Kuerten, por exemplo, só na estréia colocou 29 saques indefensáveis na vitória sobre Chris Woodruff (EUA), 47º do mundo, por 3 sets a 1. Na segunda rodada, fez 11 aces contra o sul-africano Justin Bower.
O próprio jogador diz esperar que o jogo de sábado seja definido nos tie-breaks (desempate quando o set está empatado em 6 games a 6). A grama, piso de Wimbledon, é a superfície em que a bola sofre menos atrito ao tocar no chão.
"Na grama, é difícil quebrar o saque dos adversários, especilamente de um cara que saca bem, como o Popp. As partidas são decididas nos detalhes e às vezes no tie-break", disse o tenista, número um do mundo.
Das 64 partidas da primeira rodada, 34 (53%) tiveram sets definidos no desempate. Foram, ao todo, 41 tie-breaks. Na segunda rodada, houve tie-breaks em 17 das 32 partidas disputadas _o mesmo percentual de 53%. No total, ocorreram 20 desempates.
E Kuerten não tem um grande desempenho nos tie-breaks. Nesta temporada, disputou 24 tie-breaks em 46 jogos _venceu 12 e perdeu outros 12. Os norte-americanos Andre Agassi e Pete Sampras, por exemplo, têm aproveitamento de 86% e 65%, respectivamente, nos tie-breaks.
O alemão é outro desconhecido que o brasileiro enfrenta. Mas não tanto como o último rival, Bower, que não tinha pontos na "corrida dos campeões" e era o 509º no ranking de entrada. Popp é o 161º colocado na primeira lista e 114º na segunda.
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