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24/01/2001 - 08h17

Parceiros dos grandes clubes vão cortar recursos na temporada

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da Folha de S.Paulo

O principal trunfo dos clubes para conseguir barrar o Nacional da CBF com 28 clubes na elite é a crise financeira que hoje assola o futebol.

O raciocínio dos grandes clubes é simples: mais times, mais gente na divisão das cotas pagas pela TV pelos direitos de transmissão dos jogos do torneio.

Para TV, no caso a Rede Globo, um número grande participantes pode diminuir a audiência e saturar o torcedor com jogos enfadonhos.

Por conta disso, Cruzeiro e Corinthians esperam contar com o apoio da emissora, que já adiantou parte dos US$ 70 milhões pagos pelo torneio aos clubes, no lobby junto à CBF.

A ISL, multinacional suíça, e o Flamengo anunciaram um pacote de medidas que reduz em 30% os gastos com o futebol profissional.

No Grêmio, onde a ISL também a atua, a redução é dada como certa.

Os clubes e os investidores temem que a volta da CBF ao controle do Nacional possa limitar suas possibilidades de negociação.

No entanto, no ano passado, fracassaram ao organizar a Copa João Havelange, o que acabou culminando com a volta da CBF à cena.

Flávio Raupp, vice-presidente do Vitória, que sempre foi um crítico do Clube dos 13, defende a volta da CBF ao comando. "Desde de que seja respeitado o direito confederativo."

Ele, que está deixando a parceria Vitória/Exxel (grupo internacional), discorda da volta do torneio para o comando do Clube dos 13.

Não será fácil para os descontentes reduzirem o número de clubes no Nacional-2001, já que os pequenos Gama, São Caetano e Paraná não devem ficar fora.

O Gama, por ter vaga assegurada na Justiça, o São Caetano, por ter sido vice-campeão da Copa JH, e o Paraná, por ter bom apoio político, devem ser mantidos.

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