Publicidade
Publicidade
28/01/2001
-
19h16
da Folha de S.Paulo
A equipe de Acelino Freitas, o Popó, que ontem manteve o cinturão dos superpenas da Organização Mundial de Boxe ao bater o panamenho Orlando Soto, começou a preparar o brasileiro para a unificação de títulos com o cubano Joel Casamayor, campeão pela Associação Mundial de Boxe.
O brasileiro está invicto em 29 combates profissionais, todos definidos por nocaute, e, como o cubano, faz parte do grupo dos quatro melhores superpenas da atualidade, segundo especialistas.
"Fomos informados de que Casamayor é canhoto, por isso já selecionei pugilistas com a mesma característica para servir de sparrings (parceiros de treinamento) para Popó", explica Luis Carlos Dórea, treinador do baiano.
Popó informou na sexta-feira que vai enfrentar Casamayor, provavelmente no mês de junho.
A informação foi confirmada à Folha de S.Paulo no mesmo dia pela Showtime, rede de TV a cabo norte-americana que vem transmitindo as lutas de ambos os pugilistas e teria participação na organização do combate, e também pelo presidente da OMB, o porto-riquenho Francisco "Paco" Valcarcel e por um dos promotores de Popó, o norte-americano Arthur Pelullo.
Apesar de a equipe de Casamayor ter se comprometido a não programar nenhum combate para seu boxeador até a luta com Popó, o pugilista baiano não pretende permanecer inativo.
O brasileiro disse que pretende fazer mais uma luta, ganhando a vantagem de estar mais ativo do que o cubano Casamayor.
Segundo Valcarcel, ele enfrentaria um adversário a ser determinado, na mesma programação que envolverá uma defesa obrigatória do campeão dos supermédios pela OMB, Joe Calzaghe, contra o primeiro do ranking, Mario Weit, possivelmente no dia 17 de março, na Europa.
Ainda segundo o dirigente, o baiano não necessita se preocupar com a defesa obrigatória, cujo prazo já foi ultrapassado: o primeiro do ranking, o inglês Michael Gomez, e o segundo, Daniel Atah, abriram mão de enfrentar Popó, pois esperam que suba para a categoria dos leves em breve.
Segundo o Dórea, ele gostaria que o próximo oponente de Popó fosse canhoto para que o pugilista baiano possa ir se acostumando ao estilo de Casamayor. "Não sei se seria possível (para a luta de março), mas seria bom", avalia.
"Bom, para isso dar certo, teriam de selecionar um boxeador com todas as características de Casamayor, inclusive a altura. Mas acho que a melhor preparação para lutar com ele será durante os próprios treinamentos, com meus sparrings. Não quero encarar luta nenhuma como treino", diz Popó sobre a idéia.
Ontem, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, Popó manteve o cinturão com facilidade no primeiro assalto ao provocar duas quedas em Soto e forçar a intervenção do árbitro Raul Caiz.
Soto não chegou a levar perigo ao baiano em momento algum dos 133 segundos que durou a luta, parecendo mais preocupado em sobreviver do que em atacar.
"Iniciei a contagem, fui até três, quatro segundos. Aí vi que não tinha mesmo condições de prosseguir e encerrei o combate com ele deitado na lona", explicou Caiz.
Com o resultado, o panamenho acumula agora três derrotas em seus últimos quatro combates, disputados em três anos.
(EDUARDO OHATA)
Equipe de Popó inicia preparação para unificação de títulos
Publicidade
A equipe de Acelino Freitas, o Popó, que ontem manteve o cinturão dos superpenas da Organização Mundial de Boxe ao bater o panamenho Orlando Soto, começou a preparar o brasileiro para a unificação de títulos com o cubano Joel Casamayor, campeão pela Associação Mundial de Boxe.
O brasileiro está invicto em 29 combates profissionais, todos definidos por nocaute, e, como o cubano, faz parte do grupo dos quatro melhores superpenas da atualidade, segundo especialistas.
"Fomos informados de que Casamayor é canhoto, por isso já selecionei pugilistas com a mesma característica para servir de sparrings (parceiros de treinamento) para Popó", explica Luis Carlos Dórea, treinador do baiano.
Popó informou na sexta-feira que vai enfrentar Casamayor, provavelmente no mês de junho.
A informação foi confirmada à Folha de S.Paulo no mesmo dia pela Showtime, rede de TV a cabo norte-americana que vem transmitindo as lutas de ambos os pugilistas e teria participação na organização do combate, e também pelo presidente da OMB, o porto-riquenho Francisco "Paco" Valcarcel e por um dos promotores de Popó, o norte-americano Arthur Pelullo.
Apesar de a equipe de Casamayor ter se comprometido a não programar nenhum combate para seu boxeador até a luta com Popó, o pugilista baiano não pretende permanecer inativo.
O brasileiro disse que pretende fazer mais uma luta, ganhando a vantagem de estar mais ativo do que o cubano Casamayor.
Segundo Valcarcel, ele enfrentaria um adversário a ser determinado, na mesma programação que envolverá uma defesa obrigatória do campeão dos supermédios pela OMB, Joe Calzaghe, contra o primeiro do ranking, Mario Weit, possivelmente no dia 17 de março, na Europa.
Ainda segundo o dirigente, o baiano não necessita se preocupar com a defesa obrigatória, cujo prazo já foi ultrapassado: o primeiro do ranking, o inglês Michael Gomez, e o segundo, Daniel Atah, abriram mão de enfrentar Popó, pois esperam que suba para a categoria dos leves em breve.
Segundo o Dórea, ele gostaria que o próximo oponente de Popó fosse canhoto para que o pugilista baiano possa ir se acostumando ao estilo de Casamayor. "Não sei se seria possível (para a luta de março), mas seria bom", avalia.
"Bom, para isso dar certo, teriam de selecionar um boxeador com todas as características de Casamayor, inclusive a altura. Mas acho que a melhor preparação para lutar com ele será durante os próprios treinamentos, com meus sparrings. Não quero encarar luta nenhuma como treino", diz Popó sobre a idéia.
Ontem, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, Popó manteve o cinturão com facilidade no primeiro assalto ao provocar duas quedas em Soto e forçar a intervenção do árbitro Raul Caiz.
Soto não chegou a levar perigo ao baiano em momento algum dos 133 segundos que durou a luta, parecendo mais preocupado em sobreviver do que em atacar.
"Iniciei a contagem, fui até três, quatro segundos. Aí vi que não tinha mesmo condições de prosseguir e encerrei o combate com ele deitado na lona", explicou Caiz.
Com o resultado, o panamenho acumula agora três derrotas em seus últimos quatro combates, disputados em três anos.
(EDUARDO OHATA)
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas