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09/02/2001 - 19h21

Passaportes falsos viram problema para os clubes

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das agências internacionais

Além de terem que se preocupar com o novo sistema de transferência de jogadores, os cartolas que dirigem o futebol europeu têm um problema maior ainda em suas mãos: o caso passaportes falsos.

Jogadores do mundo inteiro, com o sonho de atuar no futebol europeu, estão se passando por tudo quanto é tipo de nacionalidade para terem a chance de jogar na Europa.

Os brasileiros se passam por portugueses, uruguaios dizem ser italianos, e outros, estão se tornando franceses, holandeses ou gregos.

O escândalo, que começou quando um funcionário da imigração polonesa não gostou da aparência de um passaporte português em outubro, tomou proporções mundiais.

Desde então, a rede de jogadores suspeitos se espalha rapidamente. Quase 80 jogadores na França estão sendo investigados e há sérias preocupações que mais de 100 ainda na Itália, Inglaterra, Espanha e Portugal.

Enquanto os clubes sofrem com perdas de pontos nos campeonatos, os jogadores são punidos com multas e deportação.

As ligas na Europa têm regulamentos diferentes uma das outras para legalizar os não-europeus. Alguns países exigem a autorização trabalhista, outros estabelecem um número de estrangeiros em cada clube.

Os jogadores, dessa forma, mesmo que craques, passam apertos para serem aceitos nos clubes e estes, se sentem obrigados a fazer vistas grossas com as documentações dos jogadores.

O mais recente grande clube que sofre com o escândalo, é a Inter de Milão, do técnico Marco Tardelli, que disse hoje que seria um absurdo a perda de pontos do time pelo envolvimento.

Tardelli falou um dia depois que a FIFC (Federação de Italiana de Futebol) disse que a Inter e a Udinese, eram os clubes da Série A que correm mais risco de serem punidos.

A Inter está com problemas por escalar o uruguaio Álvaro Recoba como jogador europeu, com base em seu passaporte italiano que foi comprovado ser falso.

A equipe de Milão, no entanto, não é o único time que sofre com o escândalo. A imprensa espanhola publicou que o jogador brasileiro Georian Gomes Bastos, conhecido como Gil, usou documentos pertencentes a um cidadão português para jogar na Espanha com a nacionalidade européia.

O mesmo Gil jogou pelo time da terceira divisão espanhola, Lorca, com o nome de Jucilan Rodrigues Gil na última temporada.
 

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