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07/07/2000
-
15h25
da Folha Online
em São Paulo
Pete Sampras terá a oportunidade de disputar no próximo domingo, seu sétimo título em Wimbledon. Ele venceu a maior "zebra" do torneio, o bielorusso Vladimir Voltchkov, por 3 sets a 0, na tarde desta sexta-feira (7), em Londres, e garantiu presença em sua quarta final consecutiva no Grand Slam londrino.
O "Rei da Grama" do All England Club não teve dificuldades para bater o adversário vindo do qualifying. Voltchkov foi o primeiro desde John McEnroe, em 1977, a atingir as semifinais vindo da chave classificatória. Mas Sampras é o atual tricampeão de Wimbledon e venceu com parciais de 7/6(7-4), 6/2 e 6/4, em 1 hora e 34 minutos de jogo.
Agora Sampras decidirá contra o australiano Patrick Rafter, que pela manhã, impediu a repetição da final de 1999, eliminando Agassi do torneio.
Se Sampras conquistar o tetra, atingirá sete títulos em Wimbledon e 13 em torneios do Grand Slam, o grupo dos quatro torneios mais importantes do mundo (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos EUA), um recorde histórico. O norte-americano divide a marca de 12 conquistas com o australiano Roy Emerson, tenista dos anos 60, que viveu a era pré-profissional do esporte.
Desde o começo dos anos 80, quando Bjorn Borg venceu cinco vezes consecutivas, ninguém exerce um domínio tão grande no mais tradicional torneio de tênis do mundo.
Aos 28 anos, Sampras se aproxima de uma marca que o consagra definitivamente como um dos melhores tenistas de todos os tempos. O único "buraco", em sua carreira continua sendo o Aberto da França, conquista que falta para que ele "feche" o Grand Slam.
A partida contra Voltchkov foi decidida na maior experiência do norte-americano, que garantiu seus pontos no mais puro estilo "saque-voleio", servindo forte e matando as jogadas nas subidas de rede. Sampras venceu 71% dos pontos em que subiu à rede, enquanto que o bielorusso marcou em apenas 49% das chances. O norte-americano obteve quatro quebras de serviço, nas sete oportunidades em que teve para vencer games no saque do adversário. Já Voltchkov não teve nenhuma chance de quebra.
O bielorusso sai satisfeito do torneio. Sem ter participado de nenhum torneio do circuito principal da ATP no ano, pois recuperava-se de uma contusão no ombro, somente entrou no classificatório porque três jogadores desistiram. Deixa Londres US$ 181 mil mais rico e não precisará mais pedir calções emprestados, como fez ao amigo Marat Safin, durante a semana.
Sampras e Rafter disputam a final no próximo domingo (9), a partir das 11h (de Brasília).
Leia mais sobre o Torneio de Wimbledon
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Sampras vai à final em busca de recorde
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Pete Sampras terá a oportunidade de disputar no próximo domingo, seu sétimo título em Wimbledon. Ele venceu a maior "zebra" do torneio, o bielorusso Vladimir Voltchkov, por 3 sets a 0, na tarde desta sexta-feira (7), em Londres, e garantiu presença em sua quarta final consecutiva no Grand Slam londrino.
O "Rei da Grama" do All England Club não teve dificuldades para bater o adversário vindo do qualifying. Voltchkov foi o primeiro desde John McEnroe, em 1977, a atingir as semifinais vindo da chave classificatória. Mas Sampras é o atual tricampeão de Wimbledon e venceu com parciais de 7/6(7-4), 6/2 e 6/4, em 1 hora e 34 minutos de jogo.
Agora Sampras decidirá contra o australiano Patrick Rafter, que pela manhã, impediu a repetição da final de 1999, eliminando Agassi do torneio.
Se Sampras conquistar o tetra, atingirá sete títulos em Wimbledon e 13 em torneios do Grand Slam, o grupo dos quatro torneios mais importantes do mundo (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos EUA), um recorde histórico. O norte-americano divide a marca de 12 conquistas com o australiano Roy Emerson, tenista dos anos 60, que viveu a era pré-profissional do esporte.
Desde o começo dos anos 80, quando Bjorn Borg venceu cinco vezes consecutivas, ninguém exerce um domínio tão grande no mais tradicional torneio de tênis do mundo.
Aos 28 anos, Sampras se aproxima de uma marca que o consagra definitivamente como um dos melhores tenistas de todos os tempos. O único "buraco", em sua carreira continua sendo o Aberto da França, conquista que falta para que ele "feche" o Grand Slam.
A partida contra Voltchkov foi decidida na maior experiência do norte-americano, que garantiu seus pontos no mais puro estilo "saque-voleio", servindo forte e matando as jogadas nas subidas de rede. Sampras venceu 71% dos pontos em que subiu à rede, enquanto que o bielorusso marcou em apenas 49% das chances. O norte-americano obteve quatro quebras de serviço, nas sete oportunidades em que teve para vencer games no saque do adversário. Já Voltchkov não teve nenhuma chance de quebra.
O bielorusso sai satisfeito do torneio. Sem ter participado de nenhum torneio do circuito principal da ATP no ano, pois recuperava-se de uma contusão no ombro, somente entrou no classificatório porque três jogadores desistiram. Deixa Londres US$ 181 mil mais rico e não precisará mais pedir calções emprestados, como fez ao amigo Marat Safin, durante a semana.
Sampras e Rafter disputam a final no próximo domingo (9), a partir das 11h (de Brasília).
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