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01/04/2001 - 16h16

Brasil atinge a maior sequência de fracassos em seu próprio GP

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da Folha Online

O Brasil atingiu hoje a maior sequência de fracassos em seu próprio Grande Prêmio _um piloto do país não vence em Interlagos há oito anos.

Rubens Barrichello (Ferrari) teve um dia trágico e bateu na terceira volta, Luciano Burti (Jaguar) desistiu na 30ª, Enrique Bernoldi (Arrows) abandonou na 16ª, e Tarso Marques (Minardi) foi o único que completou a prova, em nono.

Após a realização de sua 29ª edição oficial (em 1972, a prova não contou pontos), o último piloto do país a vencer no GP Brasil foi Ayrton Senna, em 1993.

Antes, o jejum fora entre o triunfo de José Carlos Pace (1975) e de Nelson Piquet (1983).

Os pilotos nacionais saíram vencedores sete ocasiões. Senna ganhou em 91 e 93, Piquet em 83 e 86, Emerson Fittipaldi em 73 e 74, e Pace em 75.

A grande esperança deste ano, Rubens Barrichello teve um dia trágico. Perdeu seu carro com problemas no motor antes mesmo do início da prova, usou o carro reserva de Schumacher e bateu na terceira volta.

E a chance de o tabu continuar por mais um bom tempo é grande. Este deve ser a última temporada de Barrichello numa equipe de ponta _a Ferrari não pretende renovar o contrato que expira em dezembro.

Burti e Bernoldi fazem neste ano a estréia na categoria máxima do automobilismo, e Tarso, que já teve uma passagem frustrada na década passada, corre pela pior equipe.

O próprio Barrichello admite o prolongamento do jejum. "Este é o segundo ano que tenho chance de vitória. Estava tudo certo, mas acontecem essas coisas misteriosas. Fico pensando: por que tanta falta de sorte?"

No ano passado, o largou na quarta colocação, superou Davida Coulthard e Mika Hakkinen. Na 20ª volta, o então líder Michael Schumacher entrou no box para reabastecimento, e Barrichello o ultrapassou em plena reta de largada, levando a platéia paulistana ao delírio.

Duas voltas depois, foi a sua vez de perder a liderança no pit stop. E mais quatro voltas, e o brasileiro teve problemas hidráulicos no carro e abandonou a corrida.

O GP Brasil também corre o risco de não acontecer mais com os roubos de equipamentos das equipes e assaltos aos membros dos times e com a lei antitabagista, que proíbe a propaganda de cigarros em eventos esportivos.
 

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