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03/04/2001 - 13h35

Viana nega contratos entre Pelé e Teixeira após acordo de paz

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da Folha Online

O empresário Hélio Viana defendeu hoje na CPI da CBF/Nike, instalada na Câmara dos Deputados, negou que o acordo de paz firmado entre Pelé, seu sócio na empresa Pelé Sports & Marketing, e Ricardo Teixeira, presidente da CBF, para o fim da lei do passe tivesse algum aspecto comercial.

Em depoimento à comissão que analisa o contrato entre a entidade máxima do futebol nacional e a empresa norte-americana de material esportivo, Viana negou que a Pelé Sports & Marketing tivesse firmado contratos ou negócios com a CBF pela reaproximação de Pelé e Teixeira.

No início do mês passado, Pelé, Ricardo Teixeira e João Havelange selaram um acordo de paz com o intuito de acabar com a lei do passe no futebol brasileiro. O ex-jogador teria rompido com os dirigentes no início da década passada pelo fato de sua empresa não ter sido escolhida para gerenciar os contratos da CBF. A Traffic, de J. Hawilla, foi a beneficada.

"Negócios entre a CBF e a Pelé Sports & Marketing não teriam interesse porque comprometeriam a imagem do acordo feito entre o Pelé e a Teixeira (sobre o fim do passe)", disse Viana. "Mesmo porque, a CBF já tem a sua própria agência de marketing esportivo e não teria como negociarmos com eles."

Diante da insistência do relator da CPI, deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), em saber se o acordo entre Pelé e a emissora de tevê a cabo PSN tinha relação com a CBF, Viana explicou que os contratos feitos pela Pelé Sports e o próprio Pelé são diferentes.

"O direito da marca Pelé é do próprio Pelé. Foi ele quem fez acordo com a PSN."

O empresário lembrou que o contato para o acordo entre os dois começou há um ano e que foi uma casualidade ter sido fechado na época do fim do passe. "Em nenhum momento teve envolvimento da Traffic com esse contrato", finalizou Viana.
 

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