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06/04/2001 - 06h07

Guga defende invencibilidade de 25 jogos no saibro

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FERNANDO CAMINATI
enviado especial a Florianópolis

O saibro e Gustavo Kuerten são, novamente, as maiores armas do Brasil na Copa Davis. Em qualquer outra superfície, a Austrália, adversária nas quartas-de-final, seria favorita diante da equipe brasileira.

Especialidade de Guga, que acumula uma invencibilidade de 25 jogos neste piso, a terra batida não goza da mesma popularidade entre os australianos, mais famosos pelos desempenhos em quadras rápidas.

Desde o Master Series de Hamburgo, em maio de 2000, Guga não perde um jogo disputado na superfície em que se consagrou. A sequência vitoriosa inclui, além do título da Alemanha, o bicampeonato de Roland Garros e os dois únicos títulos conquistados em 2001, em Buenos Aires e em Acapulco (México).

O rival de hoje, Rafter, não conta com o mesmo cartel. Nenhum dos dez títulos que conquistou na carreira foram disputados neste piso e, na última final de torneio de saibro em que chegou, foi derrotado, justamente por Kuerten.

Naquela oportunidade, o brasileiro impediu que o australiano chegasse à liderança do ranking, já que era o número dois do mundo, condição à qual nunca mais conseguiu voltar.

Para piorar, Rafter vem de três semanas disputando torneios em quadras duras _nos Master Series de Indian Wells e Miami, em que atingiu, respectivamente, quartas-de-final e semifinal_ e não jogou nenhuma partida em saibro na temporada.

Pela Davis, a Austrália foi derrotada em sete das últimas 11 vezes que jogou no saibro. O time brasileiro, ao contrário, saiu vitorioso em nove dos últimos 11 jogos da Davis disputados no piso.

Por isso, durante toda a semana, os australianos se queixaram da lentidão da quadra de saibro montada na avenida Beira-mar norte. Ontem, porém, mudaram o discurso, negando que houvesse receio numa disputa no saibro.
 

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