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09/04/2001 - 07h30

Após sucesso na Davis, Hewitt quer os Grand Slams

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FERNANDO CAMINATI
enviado especial a Florianópolis

Número seis no ranking da "corrida dos campeões" e sete no de entradas, o herói da classificação australiana na Copa Davis, Lleyton Hewitt, considera que chegou a hora de uma grande conquista num dos quatro torneios do Grand Slam.

"Grandes vitórias como as de hoje (domingo) e ontem (sábado) só me deixam mais confiante para obter mais vitórias, especialmente nos grandes torneios como os Grand Slams", disse Hewitt após a vitória sobre Gustavo Kuerten na partida que eliminou o Brasil da Davis-2001.

Com sete títulos em três anos de profissional, Hewitt já figura entre os top ten, há três anos, mas ainda não obteve um título num dos quatro grandes torneios do circuito _Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos EUA_, disputou apenas uma semifinal, nos EUA.

Nem mesmo em Master Series, a segunda série em importância, Hewitt conseguiu ser campeão. Foi a apenas uma final, no ano passado, em Stuttgart, mas perdeu para o sul-africano Wayne Ferreira.

Segundo um dos treinadores australianos, o ex-jogador Wally Masur, com 16 participações em Davis, a performance de Hewitt em Florianópolis foi uma das mais espetaculares que ele já viu um jogador obter em condições tão adversas.

"Já disputei muitas Copas Davis, treinei times e pude ver pela tevê grandes confrontos, mas nunca vi uma performance tão impressionante de um jogador, como a de Hewitt, no piso do adversário e no quintal da casa do adversário", disse Masur.

A Austrália é um dos países mais tradicionais no tênis mundial, com 26 títulos de Davis, além de ser a pátria de um dos Grand Slams.

Toda esta tradição deu condições para que Hewitt se tornasse aos 20 anos um dos melhores tenistas do mundo, mas ele considera que isto o ajuda, ao mesmo tempo que o atrapalha.

"Ter toda a tradição de jogadores como John Newcombe, Rod Laver e Patrick Rafter ao meu lado ajuda, mas também é um peso, pois serei cobrado por resultados."

Fico motivado e arrepiado ao mesmo tempo, já que assisti como torcedor a grandes jogos e agora sou eu quem representa meu país na Davis", finalizou.

Com as três vitórias sobre o Brasil, Hewitt se tornou o jogador com o melhor aproveitamento de vitórias na Davis. Em 17 jogos, teve 13 vitórias, aproveitamento de 76,4%.

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