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12/04/2001 - 20h15

Estrelas desfalcam Master Series de Montecarlo

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da Folha de S.Paulo

Se na F-1 Montecarlo representa o melhor da temporada, no tênis a cidade está mais próxima de significar o grande mico do ano.

Isso voltou a ficar claro hoje, quando Andre Agassi usou uma "contusão inexplicada" _nas palavras dos organizadores do torneio_ para desistir da competição que começa na segunda.

A recusa de Agassi em atuar no principado tem especial importância. O norte-americano, melhor tenista da temporada, joga fora uma chance única. Ele havia feito história por se tornar o primeiro homem a ganhar os três primeiros grandes troféus do ano: o Aberto da Austrália (do Grand Slam) e os torneios de Indian Wells e Miami (Masters Series).

Em Montecarlo, Agassi poderia ampliar seu recorde. A competição é a terceira perna do Masters Series, série de nove competições promovida pela ATP, a entidade que rege o tênis. Lá é disputada a primeira taça importante da temporada européia de saibro, que culmina com o Aberto da França, no final do mês que vem.

Nem a chance histórica nem os US$ 2,95 milhões distribuídos em prêmios foram suficientes, porém, para evitar que o tenista desistisse pela terceira vez consecutiva de jogar em Mônaco.

Agassi se junta assim ao norte-americano Jan-Michael Gambill, terceiro da Corrida dos Campeões, e a Patrick Rafter, quinto, que também refugaram o torneio.

Estrelas da temporada, os três jogadores deixam de lado a competição mesmo sendo, em tese, obrigados a disputá-la _somarão, inevitavelmente, um "zero" entre as 18 pontuações que formam seus rankings.

Talvez por causa disso, tanto Miami quanto Indian Wells haviam tido os dez melhores cabeças-de-chave possíveis.

Em Montecarlo, porém, o sumiço das estrelas já é recorrente. No ano passado, três dos dez primeiros no ranking de entradas não atuaram lá. É o maior índice de desistência da nata do circuito, ou seja, entre os quatro Grand Slams e os nove Masters Series.

Outro exemplo da falta de atratividade do torneio: dos dez melhores tenistas do ano passado, nenhum deles chegou nem sequer à semifinal. Ou seja, os que resolveram ir até Montecarlo não ficaram muito tempo por lá.

Não há outro Grand Slam ou Masters Series com produtividade tão baixa entre os top ten. Os demais torneios, na temporada passada, tiveram pelo menos uma estrela na final.

A causa do fiasco é que não é tão clara. Uma explicação possível reside justamente no piso de saibro, que não é o preferido de Agassi, Gambill e Rafter.
 

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