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21/04/2001 - 18h51

CPI da Câmara entra em semana decisiva

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da Folha de S.Paulo

A CPI da CBF/Nike, instalada na Câmara, começa a viver na segunda-feira uma semana decisiva para suas investigações.

O relator da CPI, Sílvio Torres (PSDB-SP), e os deputados Jurandil Juarez (PMDB-AP) e Dr. Rosinha (PT-PR) terão acesso às contas do empresário J. Hawilla, dono da Traffic, empresa de marketing esportivo responsável pela intermediação do contrato entre CBF e Nike, há cinco anos. O depoimento do empresário está marcado para a próxima quarta-feira.

Para o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), presidente da comissão, o depoimento de Hawilla é o mais importante desta fase final das inquirições. Esta é a última semana de depoimentos relativos à comissão na Câmara.

"Já ouvimos o Ricardo Teixeira [presidente da CBF] e a Nike. Falta ouvir a Traffic, que é o terceiro pilar do contrato. O senhor José Hawilla vai ter muito o que responder sobre sua participação no contrato", afirmou o deputado.

Um dia antes do depoimento de Hawilla, a CPI da CBF/Nike realizará um painel para subsidiar o sub-relatório de legislação, que será elaborado pelo deputado José Rocha (PFL-BA).

Comparecerão à Câmara um representante da Fundação Getúlio Vargas, o advogado Valed Perry, especialista em legislação esportiva, e o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter.

Na semana passada, também durante discussão sobre legislação, o presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rubens Approbato Machado, recomendou à CPI que obrigasse a CBF a mudar sua sede para Brasília.

Mas o depoimento mais esperado da semana pela maioria dos deputados, incluindo o relator Sílvio Torres, será na quinta-feira. George Philip, executivo do Delta Bank, terá que responder à CPI se o banco foi ou não a origem de empréstimos realizados pela CBF entre 1998 e 2000.

Segundo a CPI, os juros, que chegaram a 52,1% ao ano, são extorsivos. Teixeira defende-se, dizendo que os juros eram os praticados pelo mercado quando da crise na Rússia.

Já na CPI do Futebol, que na última semana centrou fogo no presidente da CBF, será ouvido o ex-ministro e ex-jogador Zico, que tem atacado Teixeira e até pediu sua renúncia após depoimento do dirigente na Câmara.

O ex-jogador será ouvido pelos senadores na terça-feira. Um dia depois, os parlamentares vão interrogar os empresários Juan Figer, acusado de utilizar clubes uruguaios para praticar evasão de divisas, e Reinaldo Pitta, que, segundo os senadores, detém direitos sobre quase 150 atletas.

 

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