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25/04/2001
-
20h37
da Folha de S.Paulo
O empresário J. Hawilla criticou hoje pela primeira vez a exclusão de sua agência de marketing do acordo de patrocínio que será firmado entre CBF e AmBev.
Em depoimento na CPI da CBF/Nike, na Câmara dos Deputados, em Brasília, Hawilla reclamou que faltou fidelidade a sua empresa, que há mais de dez anos participa como intermediária nos negócios da confederação.
Pelo acordo firmado entre a CBF e a Nike, principal alvo da CPI na Câmara, a Traffic vai faturar, até 2006, US$ 8 milhões.
Por ter sido excluída do negócio envolvendo a seleção brasileira e a AmBev (empresa resultado da fusão da Antarctica e da Brahma), que dará à CBF US$ 170 milhões em 17 anos, a agência não terá a participação de 5% a que normalmente tem direito _o equivalente a US$ 8,5 milhões.
A AmBev substitui a Coca-Cola como patrocinadora oficial da seleção.
"Faltou fidelidade com a Traffic, que sempre intermediou os contratos com a CBF. Mas espero que nossa empresa seja chamada pela Ambev para operacionalizar o contrato", afirmou aos deputados J. Hawilla.
A CBF, no entanto, não vai aceitar a interferência da Traffic no acordo. A entidade alega que foi procurada diretamente pela AmBev, que vai colocar a logomarca do guaraná Antarctica na camisa do time nacional, e que por isso a agência não receberá nada.
Apesar de ter reclamado da entidade em Brasília, Hawilla minimizou a participação da CBF nos lucros de sua agência.
De acordo com o empresário, os negócios com a entidade representam apenas 1,37% do faturamento da Traffic. A maior parte dos recursos da agência, segundo Hawilla, vem de acordos realizados no exterior.
O empresário disse ainda que sua variação patrimonial, de R$ 3,7 milhões em 1994 para R$ 75,8 milhões em 1998, foi fruto apenas de "muito trabalho e honestidade".
No início do depoimento, Hawilla respondeu aos questionamentos de Sílvio Torres (PSDB-SP), relator da CPI, sobre o contrato entre Nike e CBF. O empresário voltou a defender o acordo, que terá duração de dez anos.
A oitiva de Hawilla foi a última da Câmara relacionada ao contrato CBF-Nike. Torres disse que já tem todos os elementos de que precisa para fazer um relatório sobre o assunto.
J. Hawilla reclama de infidelidade da CBF
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O empresário J. Hawilla criticou hoje pela primeira vez a exclusão de sua agência de marketing do acordo de patrocínio que será firmado entre CBF e AmBev.
Em depoimento na CPI da CBF/Nike, na Câmara dos Deputados, em Brasília, Hawilla reclamou que faltou fidelidade a sua empresa, que há mais de dez anos participa como intermediária nos negócios da confederação.
Pelo acordo firmado entre a CBF e a Nike, principal alvo da CPI na Câmara, a Traffic vai faturar, até 2006, US$ 8 milhões.
Por ter sido excluída do negócio envolvendo a seleção brasileira e a AmBev (empresa resultado da fusão da Antarctica e da Brahma), que dará à CBF US$ 170 milhões em 17 anos, a agência não terá a participação de 5% a que normalmente tem direito _o equivalente a US$ 8,5 milhões.
A AmBev substitui a Coca-Cola como patrocinadora oficial da seleção.
"Faltou fidelidade com a Traffic, que sempre intermediou os contratos com a CBF. Mas espero que nossa empresa seja chamada pela Ambev para operacionalizar o contrato", afirmou aos deputados J. Hawilla.
A CBF, no entanto, não vai aceitar a interferência da Traffic no acordo. A entidade alega que foi procurada diretamente pela AmBev, que vai colocar a logomarca do guaraná Antarctica na camisa do time nacional, e que por isso a agência não receberá nada.
Apesar de ter reclamado da entidade em Brasília, Hawilla minimizou a participação da CBF nos lucros de sua agência.
De acordo com o empresário, os negócios com a entidade representam apenas 1,37% do faturamento da Traffic. A maior parte dos recursos da agência, segundo Hawilla, vem de acordos realizados no exterior.
O empresário disse ainda que sua variação patrimonial, de R$ 3,7 milhões em 1994 para R$ 75,8 milhões em 1998, foi fruto apenas de "muito trabalho e honestidade".
No início do depoimento, Hawilla respondeu aos questionamentos de Sílvio Torres (PSDB-SP), relator da CPI, sobre o contrato entre Nike e CBF. O empresário voltou a defender o acordo, que terá duração de dez anos.
A oitiva de Hawilla foi a última da Câmara relacionada ao contrato CBF-Nike. Torres disse que já tem todos os elementos de que precisa para fazer um relatório sobre o assunto.
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