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10/05/2001
-
20h30
da Folha de S.Paulo
Bernardinho inicia amanhã seu primeiro desafio no comando da seleção masculina contra um adversário que, como o Brasil, tenta se reerguer no cenário mundial.
A estréia brasileira na Liga Mundial será contra a Holanda, às 16h (horário de Brasília), em Groningem (Holanda).
As histórias de conquistas e derrotas de Brasil e Holanda no vôlei se cruzaram nos últimos nove anos. O Brasil foi campeão olímpico em Barcelona-92 derrotando o time holandês. No ano seguinte, a seleção venceu a Liga Mundial.
Depois de dois anos no topo, a seleção masculina do Brasil passou a dar sinais de desgaste. Ficou em quinto lugar nos Jogos de Atlanta-96 e chegou só a uma final da Liga Mundial, em 95, quando ficou com o vice-campeonato.
Em 96, o técnico José Roberto Guimarães deixou a seleção. Seu substituto foi Radamés Lattari.
A Holanda iniciou um processo de ascensão depois da prata em Barcelona-92. O auge da equipe foi a conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Atlanta-96 e da Liga Mundial, no mesmo ano.
Nos Jogos de Sydney, no ano passado, os dois times tentavam recuperar as glórias do passado.
A Holanda quase ficou fora da disputa -conquistou a vaga na repescagem européia.
As duas equipes não fizeram boa companha em Sydney, caindo nas quartas-de-final. Na disputa do quinto lugar, voltaram a se encontrar. O time holandês levou a melhor e aumentou a crise da seleção masculina.
Radamés Lattari deixou o comando do time, e Bernardinho assumiu após sete anos à frente da seleção feminina.
O treinador já começou um processo gradual de renovação da equipe. Para a disputa da Liga Mundial, convocou novos nomes, como André Nascimento, revelação da Superliga deste ano, mas manteve uma base de jogadores experientes, como Maurício, Giovane, Nalbert e Giba.
Uma das apostas de Bernardinho é Marcelo Negrão que, depois de se destacar nos Jogos de Barcelona, fez temporadas irregulares, teve atritos com Lattari e não disputou a Olimpíada de Sydney.
Na Holanda, a renovação foi mais radical. Dos jogadores importantes que conquistaram a prata em 92 e o ouro em 96, apenas Bas Van de Goor e Görtzen continuam na equipe.
O técnico também não é o mesmo que comandou o time em sua maior conquista. Joop Alberd deixou a seleção no auge, logo após vencer em Atlanta. O atual treinador é Bert Goedkoop.
Adversários, Brasil e Holanda tentam se reerguer na Liga Mundial
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Bernardinho inicia amanhã seu primeiro desafio no comando da seleção masculina contra um adversário que, como o Brasil, tenta se reerguer no cenário mundial.
A estréia brasileira na Liga Mundial será contra a Holanda, às 16h (horário de Brasília), em Groningem (Holanda).
As histórias de conquistas e derrotas de Brasil e Holanda no vôlei se cruzaram nos últimos nove anos. O Brasil foi campeão olímpico em Barcelona-92 derrotando o time holandês. No ano seguinte, a seleção venceu a Liga Mundial.
Depois de dois anos no topo, a seleção masculina do Brasil passou a dar sinais de desgaste. Ficou em quinto lugar nos Jogos de Atlanta-96 e chegou só a uma final da Liga Mundial, em 95, quando ficou com o vice-campeonato.
Em 96, o técnico José Roberto Guimarães deixou a seleção. Seu substituto foi Radamés Lattari.
A Holanda iniciou um processo de ascensão depois da prata em Barcelona-92. O auge da equipe foi a conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Atlanta-96 e da Liga Mundial, no mesmo ano.
Nos Jogos de Sydney, no ano passado, os dois times tentavam recuperar as glórias do passado.
A Holanda quase ficou fora da disputa -conquistou a vaga na repescagem européia.
As duas equipes não fizeram boa companha em Sydney, caindo nas quartas-de-final. Na disputa do quinto lugar, voltaram a se encontrar. O time holandês levou a melhor e aumentou a crise da seleção masculina.
Radamés Lattari deixou o comando do time, e Bernardinho assumiu após sete anos à frente da seleção feminina.
O treinador já começou um processo gradual de renovação da equipe. Para a disputa da Liga Mundial, convocou novos nomes, como André Nascimento, revelação da Superliga deste ano, mas manteve uma base de jogadores experientes, como Maurício, Giovane, Nalbert e Giba.
Uma das apostas de Bernardinho é Marcelo Negrão que, depois de se destacar nos Jogos de Barcelona, fez temporadas irregulares, teve atritos com Lattari e não disputou a Olimpíada de Sydney.
Na Holanda, a renovação foi mais radical. Dos jogadores importantes que conquistaram a prata em 92 e o ouro em 96, apenas Bas Van de Goor e Görtzen continuam na equipe.
O técnico também não é o mesmo que comandou o time em sua maior conquista. Joop Alberd deixou a seleção no auge, logo após vencer em Atlanta. O atual treinador é Bert Goedkoop.
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