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23/05/2001
-
20h33
da Folha de S.Paulo
O jogo entre Oeste de Itápolis e União de Mogi, pela 23ª rodada da Série A-3 do Campeonato Paulista, hoje, em Jundiaí, terminou aos 12min com três feridos, sendo um a facadas, e todos os jogadores dos dois times na delegacia.
O tumulto teve início após um zagueiro do União ter aplicado uma cotovelada em um atacante do Oeste. O árbitro Bernardino Demonico Júnior, após indicação de um auxiliar, expulsou os dois jogadores.
Irados, os atletas do Oeste começaram uma discussão com a arbitragem. A equipe de Mogi "comprou as dores" de Demonico Júnior, e o campo se transformou em um campo de batalha.
Na confusão, o meio-campista Hernandez, do Oeste, levou duas facadas -uma na barriga, que pegou de raspão, e outra na perna esquerda, com maior profundidade. O atleta foi socorrido ao pronto-socorro do Hospital São Vicente, em Jundiaí, onde foi medicado. Ele recebeu 15 pontos e até as 18h passava bem.
No tumulto, até os repórteres de Itápolis que cobriam a partida foram ameaçados por jornalistas de Mogi. Um radialista, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi detido acusado de ameaça.
"A coisa foi feia. Foram 20 minutos de ´pau´. Até a gente foi ameaçado com uma arma", disse Marcelo Lopes, 26, repórter da rádio Difusora de Itápolis.
A partida era realizada em Jundiaí porque a FPF (Federação Paulista de Futebol) suspendeu o mando de jogo do União, após tumulto envolvendo o time da casa e o Jaboticabal no dia 9.
Para o presidente do Oeste, Mauro Guerra, 42, os jogadores de Mogi entraram em campo determinados a arrumar confusão. "Eles não são toda a santidade que pregam", disse.
Tanto Lopes quanto Guerra afirmam que o autor das facadas que atingiram Hernandez foi o massagista do União, conhecido como Tonelo.
O gerente do futebol do União, César Xavier, negou que as facadas tenham partido do massagista, mas afirma que seus jogadores estavam bronqueados com o adversário. "Quando estivemos em Itápolis, nossos jogadores foram agredidos. Você sabe: quem apanha não esquece."
A delegada do 3.º DP (Distrito Policial) de Jundiaí Lígia Basile Bonito, até as 18h, ainda conversava com os envolvidos. Os funcionários do DP não sabiam qual era o resultado da conversa.
Tumulto e facadas suspendem jogo da Série A-3 do Paulista
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O jogo entre Oeste de Itápolis e União de Mogi, pela 23ª rodada da Série A-3 do Campeonato Paulista, hoje, em Jundiaí, terminou aos 12min com três feridos, sendo um a facadas, e todos os jogadores dos dois times na delegacia.
O tumulto teve início após um zagueiro do União ter aplicado uma cotovelada em um atacante do Oeste. O árbitro Bernardino Demonico Júnior, após indicação de um auxiliar, expulsou os dois jogadores.
Irados, os atletas do Oeste começaram uma discussão com a arbitragem. A equipe de Mogi "comprou as dores" de Demonico Júnior, e o campo se transformou em um campo de batalha.
Na confusão, o meio-campista Hernandez, do Oeste, levou duas facadas -uma na barriga, que pegou de raspão, e outra na perna esquerda, com maior profundidade. O atleta foi socorrido ao pronto-socorro do Hospital São Vicente, em Jundiaí, onde foi medicado. Ele recebeu 15 pontos e até as 18h passava bem.
No tumulto, até os repórteres de Itápolis que cobriam a partida foram ameaçados por jornalistas de Mogi. Um radialista, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi detido acusado de ameaça.
"A coisa foi feia. Foram 20 minutos de ´pau´. Até a gente foi ameaçado com uma arma", disse Marcelo Lopes, 26, repórter da rádio Difusora de Itápolis.
A partida era realizada em Jundiaí porque a FPF (Federação Paulista de Futebol) suspendeu o mando de jogo do União, após tumulto envolvendo o time da casa e o Jaboticabal no dia 9.
Para o presidente do Oeste, Mauro Guerra, 42, os jogadores de Mogi entraram em campo determinados a arrumar confusão. "Eles não são toda a santidade que pregam", disse.
Tanto Lopes quanto Guerra afirmam que o autor das facadas que atingiram Hernandez foi o massagista do União, conhecido como Tonelo.
O gerente do futebol do União, César Xavier, negou que as facadas tenham partido do massagista, mas afirma que seus jogadores estavam bronqueados com o adversário. "Quando estivemos em Itápolis, nossos jogadores foram agredidos. Você sabe: quem apanha não esquece."
A delegada do 3.º DP (Distrito Policial) de Jundiaí Lígia Basile Bonito, até as 18h, ainda conversava com os envolvidos. Os funcionários do DP não sabiam qual era o resultado da conversa.
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