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29/05/2001 - 19h47

Luxemburgo se defende de 'equívocos' de terceiros em dois processos

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da Folha de S.Paulo e da Sucursal do Rio

O técnico Wanderley Luxemburgo passou a tarde de hoje tentando explicar "equívocos", como denominou dois dos processos a que responde na Justiça: um por sonegação fiscal; e outro por falsidade ideológica.

"Estou à disposição da Justiça para que os equívocos sejam solucionados. Nunca soneguei deliberadamente. O que pode ter havido foi um equívoco e é isso o que está sendo discutido para saber se devo ou não à Receita Federal. No caso da falsidade ideológica, estou respondendo por um ato do meu pai quando eu ainda era uma criança de 13 anos [segundo ele, seu pai foi o responsável pela expedição de uma identidade com o ano de seu nascimento adulterado]", disse o técnico.

No primeiro depoimento, na 8ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio, Luxemburgo e sua ex-secretária Renata Alves se encontraram. Os dois são réus de um processo que investiga crime de sonegação fiscal.

Estavam previstos os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus. Mas só a testemunha de Renata, sua ex-empregada Ruth Pereira, depôs. As testemunhas do técnico faltaram.

Ruth confirmou à juíza Valéria Magalhães que o ex-técnico da seleção frequentava a casa de Renata. Além disso, Ruth afirmou que Renata recebia várias correspondências de banco endereçadas a Luxemburgo _o que comprovaria, segundo Renata, que ela trabalhava para o treinador.

Na saída, a ex-secretária ironizou a defesa adotada pelo técnico. "O Wanderley [Luxemburgo] é muito engraçado. No processo de sonegação, eu sou a culpada. No de falsidade, é o pai dele. E ele não tem culpa de nada. Ele é um santo", disse ela ao final da audiência.

E completou: "Ele foi campeão no futebol, mas ainda vai ter que se ver com a Justiça".

Enquanto Renata deixava o prédio da Justiça Federal, Luxemburgo mudava de sala. Saiu da 8ª e foi para a 7ª Vara participar da primeira audiência do processo de falsidade ideológica. Prestou depoimento ao juiz Marcello Ferreira Granado.

Luxemburgo é acusado de ter usado documento com informação falsa para expedir o seu CPF (Cadastro de Pessoa Física) e quatro passaportes.

Luxemburgo foi indiciado pela Polícia Federal, em dezembro do ano passado, com base em uma certidão de batismo que comprovaria a adulteração da sua idade na carteira de identidade.

De acordo com a certidão de batismo, datada de 14 de fevereiro de 1954, o técnico nasceu no dia 10 de maio de 1952 _e não em 1955, como indica a sua identidade.

Em depoimento na Polícia Federal, Wanderley Luxemburgo admitiu pela primeira vez ter nascido em 1952.

Pena de 1 a 5 anos de reclusão é o que o técnico pode receber se for considerado culpado em um dos processos.

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