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05/06/2001 - 19h40

Seleção aposta em 'legião francesa' na Copa das Confederações

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da Folha de S.Paulo

A seleção brasileira pretende usar informações dos seus "franceses" para superar os originais campeões do mundo na semifinal da Copa das Confederações, quinta-feira, em Suwon, na Coréia do Sul.

Dos 23 convocados para o torneio, 5 atuam no futebol francês. São os zagueiros Edmílson, Caçapa (Lyon) e César (Rennes), o volante Vampeta (PSG) e o atacante Ânderson (Lyon), que acabou cortado por contusão

Jamais nos últimos anos uma convocação da seleção havia contado com tantos "franceses".

O Lyon é, ao lado do Santos e do São Paulo, o time que mais cedeu jogadores para o torneio na Ásia.

Único entre os cinco "franceses" da seleção a integrar o time titular, o zagueiro Edmílson é o principal informante do técnico Emerson Leão sobre o esquema tático do técnico Roger Lemerre.

"A gente sabe muita coisa da França e está passando tudo para o Leão", disse Edmílson, que destaca o meia Carriere, eleito o melhor jogador do Francês deste ano e apontado como o substituto de Zidane na competição.

"O Zidane não está aqui, mas tem o Carriere, que não é tão conhecido. Se der liberdade, ele articula todas as jogadas do time, como o Zidane", contou Edmílson.

Um dos destaques do Nantes, campeão francês, o franzino Carriere é um jogador temporão, que se iniciou no futebol profissional aos 23 anos e só agora, aos 28, é reconhecido internacionalmente.

Leão disse que "qualquer informação é bem-vinda", mas ressaltou que viu os três jogos da França no torneio e voltou a dizer que hoje em dia "não existe grande diferença entre os adversários".

O que diminui a importância das dicas é o fato de muitos titulares da França atuarem em outros países -como Lizarazu, Desailly, Vieira e Leboeuf.

"Talvez os brasileiros ajudem, falando do Carriere, mas as informações podem ser inúteis, pois os mais importantes jogadores atuam fora da França", disse Vincent Alix, jornalista do Canal Plus, maior rede privada de TV do país.

Hoje a França sofreu uma baixa importante: o atacante Dugarry, com uma lesão muscular, foi cortado e voltou à Europa.

Os franceses estão hospedados no mesmo hotel da seleção em Seul, mas os times treinaram hoje em estádios diferentes.

Por causa da distância entre o hotel, determinado pelos organizadores, e o estádio em Suwon, cerca de 80 km _uma hora e meia de carro_, Leão desistiu de fazer um treino de reconhecimento do gramado, prática comum na véspera dos jogos.

"Não posso perder três horas dentro do ônibus na véspera de uma semifinal. É muito cansativo. É desagradável, não é o ideal, mas, se há a regra, temos de cumprir."

A situação causou um mal-entendido na CBF. Ao saber que a seleção viajaria à Coréia do Sul, a entidade informou que o time ficaria num hotel Sheraton de Suwon. Depois, viu que não existia nenhum hotel da rede e que a delegação se hospedaria em Seul.

BRASIL
Dida; Zé Maria, Lúcio, Edmílson e Léo; Leomar, Fábio Rochemback, Carlos Miguel e Ramon; Washington e Leandro
Técnico: Emerson Leão

FRANÇA
Landreau; Sagnol, Desailly, Silvestre e Lizarazu; Vieira, Pires, Marlet e Carriere; Anelka e Wiltord
Técnico: Roger Lamerre

Local: estádio de Suwon, em Suwon (Coréia do Sul)
Horário: 8h (de Brasília)
Juiz: não definido
 

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