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01/07/2001 - 16h59

Bernardinho diz que título vai trazer confiança à seleção

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da Folha de S.Paulo

O título da Liga Mundial vai trazer confiança à seleção brasileira masculina de vôlei. Essa é a opinião do técnico da equipe, Bernardo Rezende, o Bernardinho.

O Brasil venceu pela segunda vez a Liga Mundial, ontem, ao bater a Itália, dona de oito títulos da competição, por 3 a 0, em Katowice, na Polônia.

"Essa conquista traz confiança. Os rapazes vinham sempre perto do título, mas não conseguiam", afirmou Bernardinho.

O primeiro título do Brasil na Liga Mundial, a terceira competição em importância no vôlei masculino, atrás somente do Mundial e da Olimpíada, aconteceu em 93.

Um ano antes, a seleção havia conquistado a medalha de ouro nos Jogos de Barcelona-92.

Após esse período, os resultados da equipe começaram a cair.
Na busca do bicampeonato olímpico, o Brasil terminou em quinto lugar em Atlanta-96.

Na Liga Mundial, a seleção só havia conseguido mais uma final, em 95, quando foi derrotada pela Itália. Após esse vice-campeonato, o Brasil conquistou duas vezes a medalha de bronze, em 1999 e no ano passado.

O levantador Maurício, titular do time campeão olímpico em Barcelona-92, concorda com o Bernardinho. "O título vai ser muito importante para o vôlei crescer. Estávamos atrás dele havia muitos anos, sempre chegamos perto e agora conseguimos."

Bernardinho, que após sete anos à frente da equipe feminina fez sua estréia no comando da seleção masculina na Liga Mundial, disse que, além da confiança, o título também aumenta a responsabilidade da equipe.

Para o técnico, um dos fatores para o sucesso do Brasil na Liga foi a mudança de mentalidade.

"É preciso trabalhar a defesa, porque atacar a gente já sabe. Ganhamos volume de jogo com a relação bloqueio/defesa e isso ajudou bastante", disse o treinador.

"Eles [a comissão técnica] implantaram uma mentalidade diferente. Sempre jogamos no padrão internacional, mas eles viram alguns detalhes no jogo que foram muito importantes", disse o atacante Nalbert, capitão da equipe.

A preparação física também foi elogiada pelos jogadores. Nalbert afirmou que nunca esteve tão bem fisicamente, mesmo depois de "temporada desgastante no clube".

Maurício, que tem três Jogos Olímpicos no currículo, disse que o grande obstáculo para chegar a Atenas-2004 não é a parte física.

"O problema é mental. Preciso descansar a cabeça de vez em quando", afirmou o levantador, que defende a seleção desde 1987 e é o recordista de jogos pelo Brasil, com 461 partidas disputadas.

Maurício disse que deve conversar com Bernardinho para ter folga em algumas competições nos próximos anos.
 

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