12/06/2000 - 11h52

Kuerten é o maior vencedor, e Norman, o mais estável

das agências internacionais

AP Kuerten agradece em reverência à torcida francesa

Com o bicampeonato do Aberto da França, neste domingo, Gustavo Kuerten se tornou, além de número um do mundo, o tenista com mais títulos na temporada 2000. O brasileiro arrematou também o Master Series de Hamburgo, duas semanas antes do início de Roland Garros, e o Torneio de Santiago, Chile, em 12 de março.

Outros três resultados foram fundamentais para a ascensão do catarinense ao topo do ranking da ATP _as finais dos Masters Series de Miami (em que perdeu para Pete Sampras) e de Roma (derrota para o sueco Magnus Norman) e a semfinal no Torneio de Bogotá (foi superado pelo argentino Mariano Puerta).

Uma curiosidade é que, nas outras cinco competições que disputou neste ano, Kuerten não conseguiu nem sequer passar da segunda rodada _em três delas perdeu na estréia.

O australiano Lleyton Hewitt, quinto do mundo, é outro atleta com três conquistas na temporada, mas em competições de menor importância _os Torneios de Adelaide, de Sydney (ambos em janeiro) e de Scottsdale (em março).

O sueco Magnus Norman, apesar de ter vencido apenas dois campeonatos, justifica sua segunda colocação na "corrida dos campeões" com sua estabilidade.

Além dos títulos do Torneio de Auckland e do Master Series de Roma, foi finalista em Roland Garros, semifinalista no Aberto da Austrália e nos Torneios de Adelaide e Barcelona e quarto-finalista nos Masters Series de Hamburgo e Indian Wells.

Outros dois tenistas conquistaram também dois títulos, o francês Cedric Pioline, (Master Series de Montecarlo e o Torneio de Rotterdã) e o russo Marat Safin (Torneios de Barcelona e Mallorca) _ambos dividem a oitava colocação da "corrida dos campeões", com 249 pontos.

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