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04/07/2001
-
08h16
da Folha de S.Paulo
Maradona, inimigo de todo o "establishment" do futebol argentino, o elogia sempre. Os jogadores que trabalharam com ele nas categorias de base o tem como um segundo pai. Os torcedores já pediram sua efetivação na seleção principal.
Aos 51 anos, José Nestor Pekerman virou unanimidade na Argentina depois do trabalho que realizou com as seleções amadoras do país.
Em 1994, o cenário do futebol de seu país era de uma terra arrasada. Na Copa dos EUA, o escândalo do doping envolvendo Maradona e a eliminação nas oitavas-de-final abalou o time profissional. Nos juniores, a Argentina amargava dois Mundiais seguidos que não jogou por fracasso nas eliminatórias.
Naquele ano, Pekerman assumiu as categorias de base e mudou muita coisa.
"Tem que se trabalhar muito a alimentação, o desenvolvimento físico, a prevenção de doenças. Nós na América do Sul temos que fazer o papel do Estado. Os clubes de futebol cumprem tarefas que as escolas e os municípios não conseguem fazer", disse Pekerman, que, graças ao seu trabalho com amadores, foi guindado ao cargo de coordenador da seleção principal também.
Apesar da promoção, fez questão de continuar a treinar os juvenis e os juniores argentinos, confirmando a prioridade com que sempre tratou esse tipo de jogador.
"Muitos dizem que, se um jogador que atua na primeira divisão profissional, não precisa ir para a seleção juvenil. Isto é um contra-senso, porque quando se vende um jogador para a Europa os clubes de lá valorizam mais as participações na seleção", afirmou o treinador.
Como aliado no trabalho de fazer da Argentina um celeiro de craques, Pekerman conta com a ajuda do brasileiro Delém, responsável pelas categorias de base do River Plate.
Idealizador das categorias de base argentinas vira unanimidade
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Maradona, inimigo de todo o "establishment" do futebol argentino, o elogia sempre. Os jogadores que trabalharam com ele nas categorias de base o tem como um segundo pai. Os torcedores já pediram sua efetivação na seleção principal.
Aos 51 anos, José Nestor Pekerman virou unanimidade na Argentina depois do trabalho que realizou com as seleções amadoras do país.
Em 1994, o cenário do futebol de seu país era de uma terra arrasada. Na Copa dos EUA, o escândalo do doping envolvendo Maradona e a eliminação nas oitavas-de-final abalou o time profissional. Nos juniores, a Argentina amargava dois Mundiais seguidos que não jogou por fracasso nas eliminatórias.
Naquele ano, Pekerman assumiu as categorias de base e mudou muita coisa.
"Tem que se trabalhar muito a alimentação, o desenvolvimento físico, a prevenção de doenças. Nós na América do Sul temos que fazer o papel do Estado. Os clubes de futebol cumprem tarefas que as escolas e os municípios não conseguem fazer", disse Pekerman, que, graças ao seu trabalho com amadores, foi guindado ao cargo de coordenador da seleção principal também.
Apesar da promoção, fez questão de continuar a treinar os juvenis e os juniores argentinos, confirmando a prioridade com que sempre tratou esse tipo de jogador.
"Muitos dizem que, se um jogador que atua na primeira divisão profissional, não precisa ir para a seleção juvenil. Isto é um contra-senso, porque quando se vende um jogador para a Europa os clubes de lá valorizam mais as participações na seleção", afirmou o treinador.
Como aliado no trabalho de fazer da Argentina um celeiro de craques, Pekerman conta com a ajuda do brasileiro Delém, responsável pelas categorias de base do River Plate.
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