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22/07/2001 - 18h12

Região do jogo de amanhã da seleção é marcada por tragédias

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dos enviados da Folha de S.Paulo a Cali

Conhecida como "Eixo Cafeteiro", a região de Manizales, Armenia e Pereira, onde serão disputadas as quartas-de-final e a semifinal da Copa América, tem a marca da tragédia, o que deve deixar alerta a supersticiosa seleção de Luiz Felipe Scolari.

As duas maiores catástrofes da história colombiana recente ocorreram ali, onde estão concentradas as plantações de café, maior produto de exportação da Colômbia. A mais terrível aconteceu em 1985, há cerca de 40 km de onde o Brasil jogará amanhã: o vulcão Nevado del Ruiz entrou em erupção e destruiu o povoado de Armero, matando 25 mil pessoas.

Hoje, no local onde a lava e a lama dizimaram a população, existe um monumento em memória aos mortos que já foi visitado pelo papa João Paulo 2º.

O vulcão ainda está ativo e, apesar da proximidade com Manizales, as chances de a cidade ser atingida por uma erupção são pequenas, por sua localização em relação à cratera do vulcão.

A outra tragédia atingiu vários municípios da região, mas principalmente Armenia, que recebe hoje Costa Rica x Uruguai. Em 99, um terremoto de seis graus na escala Richter matou quase 2.000 pessoas e destruiu a cidade.

Manizales, por outro lado, tem uma paisagem mais bonita e um clima mais ameno do que Cali.

O município fica numa serra, a 2.500 m de altitude, e chegou a ser comparada por J. Hawilla, dono da Traffic, promotora da Copa América, com "uma cidade do interior da Suíça".
 

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