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31/07/2001 - 19h27

Roth volta no tempo e escala Palmeiras do ano passado

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JOÃO CARLOS BOTELHO
da Folha de S.Paulo

O Palmeiras voltou um ano no tempo para sua estréia amanhã no Brasileiro. A equipe que enfrenta o Guarani, às 20h30, no estádio do rival, tem a mesma base da que foi eliminada nas quartas-de-final da Copa João Havelange. Na época, o clube da capital havia optado por formar um grupo de atletas desconhecidos, contratados com custos modestos.

Dos 11 jogadores que tinham o status de titular no Nacional de 2000, 6 vão iniciar a partida -Arce, Galeano, Fernando, Magrão, Lopes e Tuta. Ou seja, mais da metade do time.

Sem contar o goleiro Marcos, que, se não estivesse afastado na época por causa de uma contusão no punho, teria sido titular no último Brasileiro e agora engrossaria a lista de remanescentes.

O meio-campo é o setor atual que está mais preservado. Dos quatro jogadores considerados titulares na campanha de 2000, três enfrentarão o Guarani.

Na equipe de Celso Roth, os três atletas que formam o meio-campo -Fernando, Magrão e Lopes- eram titulares do treinador antecessor, Marco Aurélio.

Só o último acabou substituído no time do Nacional passado, mas porque teve de ficar quatro meses afastado em razão da suspensão pelo doping por cocaína.

No ataque, Tuta ganhou Muñoz como novo companheiro. Era para ser Donizete, mas o reforço se contundiu em sua estréia.

Com Marco Aurélio, Juninho e Basílio se revezavam nessa função, com prioridade para o primeiro. Ambos os atletas, por sinal, seguem no grupo atual.

Dos cinco jogadores de defesa do time atual, são dois remanescentes -Arce e Galeano. Eles ganharam a companhia dos zagueiros Alexandre e Leonardo e do lateral-esquerdo Rovílson, que amanhã substituirá o lesionado Misso.

Para Galeano, houve uma mudança em sua função. Antes, ele era um dos dois zagueiros. Agora, passou a ser líbero, que atua na sobra dos dois atletas da zaga.

Até o esquema tático de Roth, o 3-5-2, na prática, é semelhante ao do antecessor, que era o 4-4-2.

Hoje, são dois zagueiros, dois laterais, três volantes -já que Galeano também tem essa função-, um meia e dois atacantes, o mesmo que Marco Aurélio utilizava.

A volta ao passado promovida por Roth foi por falta de opção.
Da equipe usada no primeiro semestre, o técnico perdeu o meia Alex, o que o obrigou a efetivar o volante Fernando, remanescente do período de Marco Aurélio.

Roth chegou a trocar um ex-titular do antecessor -Juninho- por um novo jogador -Donizete ou Muñoz-, mas teve de encostar Fábio Júnior, suspenso por uso de passaporte falso na Itália, e promover o retorno de Tuta.

O time deste semestre não tem ido bem. Em dois jogos, perdeu um e empatou outro, em casa. Com isso, voltou a se intensificar a pressão pela saída do treinador. "Desde que eu estou no Palmeiras, acontece esse tipo de coisa", desdenhou o técnico, para quem sua situação não vai piorar com um novo fracasso amanhã.

O último problema para Roth foi a disputa surgida entre os jogadores, que trocaram críticas após o empate em 2 a 2 com o River Plate. Por causa disso, a diretoria impôs uma censura aos atletas.

GUARANI
Gilberto; Ernani, Sangaletti e Gláuber; Luciano Baiano, Fausto, Henrique, Fumagalli e Jadilson; Marcinho (Guaru) e Zé Carlos
Técnico: Hélios dos Anjos

PALMEIRAS
Marcos; Alexandre, Galeano e Leonardo; Arce, Fernando, Magrão (Flávio ou Juninho), Lopes e Rovílson; Muñoz e Tuta
Técnico: Celso Roth

Local: Brinco de Ouro, em Campinas
Horário: 20h30
Juiz: Anselmo da Costa (SP)
 

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