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01/08/2001
-
06h42
da Folha Online
Além das intermináveis batalhas judiciais e manobras no "tapetão", a última edição do Nacional, que levou o nome de Copa João Havelange, terminou com uma tragédia no estádio de São Januário.
Neste ano, de volta às mãos da CBF e novamente entitulado de Campeonato Brasileiro, a competição tem início sob os mesmos riscos da edição anterior.
A capacidade mínima imposta pela entidade na primeira fase é de apenas dez mil pessoas, o que permitirá superlotação de quase todos os campos do país.
Estádios como a Vila Belmiro, em Santos, Anacleto Campanella, em São Caetano, e o Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, todos com capacidade para pouco mais de 20 mil pessoas, poderão ser palco também de semifinais.
Além deles, São Januário, que, segundo a entidade comporta 35 mil, tem a chance de abrigar mais uma vez a decisão.
O campo do Vasco ficou marcado pelo acidente do dia 30 de dezembro de 2000, quando o time carioca e o São Caetano empatavam sem gols, e um dos alambrados do estádio desabou na metade do primeiro tempo, deixando cerca de 200 pessoas feridas.
A tragédia foi o prenúncio de um festival de trapalhadas, encabeçadas pelo presidente vascaíno Eurico Miranda, que virou símbolo da desorganização do torneio.
Na ocasião, o jogo foi paralisado pelo juiz Oscar Roberto Godoi, enquanto o campo era invadido pela torcida. Foram 70 minutos de tumulto, até que Godoi decidiu cancelar a partida obedecendo uma ordem do governador do Rio, Anthony Garotinho.
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CBF ignora tragédia de São Januário e põe em risco o Nacional
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Além das intermináveis batalhas judiciais e manobras no "tapetão", a última edição do Nacional, que levou o nome de Copa João Havelange, terminou com uma tragédia no estádio de São Januário.
Neste ano, de volta às mãos da CBF e novamente entitulado de Campeonato Brasileiro, a competição tem início sob os mesmos riscos da edição anterior.
A capacidade mínima imposta pela entidade na primeira fase é de apenas dez mil pessoas, o que permitirá superlotação de quase todos os campos do país.
Estádios como a Vila Belmiro, em Santos, Anacleto Campanella, em São Caetano, e o Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, todos com capacidade para pouco mais de 20 mil pessoas, poderão ser palco também de semifinais.
Além deles, São Januário, que, segundo a entidade comporta 35 mil, tem a chance de abrigar mais uma vez a decisão.
O campo do Vasco ficou marcado pelo acidente do dia 30 de dezembro de 2000, quando o time carioca e o São Caetano empatavam sem gols, e um dos alambrados do estádio desabou na metade do primeiro tempo, deixando cerca de 200 pessoas feridas.
A tragédia foi o prenúncio de um festival de trapalhadas, encabeçadas pelo presidente vascaíno Eurico Miranda, que virou símbolo da desorganização do torneio.
Na ocasião, o jogo foi paralisado pelo juiz Oscar Roberto Godoi, enquanto o campo era invadido pela torcida. Foram 70 minutos de tumulto, até que Godoi decidiu cancelar a partida obedecendo uma ordem do governador do Rio, Anthony Garotinho.
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