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01/08/2001
-
21h03
da Folha Ribeirão
O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) ampliou para 60 dias a suspensão do presidente da Ferroviária, Milton Cardoso. A decisão foi anunciada ontem.
Inicialmente, o dirigente havia sido punido por 30 dias pelo tumulto ocorrido no jogo do dia 15 de julho, quando o time venceu o Barretos, por 3 a 0, em casa, pela Série B-1 do Paulista.
Na ocasião, Cardoso invadiu o gramado para reclamar das atitudes do árbitro Robério Pereira Pires, que, segundo ele, não teria marcado três pênaltis a favor da Ferroviária. Durante a confusão, o dirigente agrediu o representante da FPF (Federação Paulista de Futebol) Silvio Roma.
O TJD já havia punido Cardoso com uma suspensão de 30 dias. Porém, os juízes entenderam que a pena havia sido branda e fizeram o acréscimo. No entanto a suspensão é retroativa à data do jogo, cabendo ao dirigente cumprir mais 42 dias. "Não foi justa a punição, mas não vou recorrer", disse Cardoso.
Agora, o vice-presidente da Ferroviária, Mário Joel Malara, vai representar o time em assuntos relacionados à FPF.
"Vou poder entrar em campo só junto com a torcida, mas, internamente, sigo no comando do clube", afirmou o dirigente.
Após o episódio, Cardoso chamou a FPF de "máfia" e lançou a sua candidatura à presidência da instituição, encabeçando uma chapa de oposição direta a Eduardo José Farah, que ocupa o cargo desde 1988.
A chapa, que Cardoso mesmo batizou como "Anti-Farah", já recebeu o apoio do ex-jogador Sócrates, que também é um desafeto assumido do dirigente da FPF. "Nossa idéia está começando a ficar forte com a adesão dele [Sócrates]", afirmou Cardoso.
O ex-corintiano afirmou que apóia a decisão de Cardoso de ´peitar" a FPF, mas, antes de aderir oficialmente à chapa, quer estudar os objetivos do grupo.
Já Cardoso afirmou que pretende fazer com que o Campeonato Paulista volte a ter somente três divisões. "Hoje em dia, a criação de cinco divisões mais parece uma bula de remédio", afirmou.
A direção da FPF informou, por meio de sua assessoria, que parabeniza as iniciativas do ex-jogador e do dirigente pela mobilização para a criação de uma chapa.
Federação Paulista dobra punição do presidente da Ferroviária
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O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) ampliou para 60 dias a suspensão do presidente da Ferroviária, Milton Cardoso. A decisão foi anunciada ontem.
Inicialmente, o dirigente havia sido punido por 30 dias pelo tumulto ocorrido no jogo do dia 15 de julho, quando o time venceu o Barretos, por 3 a 0, em casa, pela Série B-1 do Paulista.
Na ocasião, Cardoso invadiu o gramado para reclamar das atitudes do árbitro Robério Pereira Pires, que, segundo ele, não teria marcado três pênaltis a favor da Ferroviária. Durante a confusão, o dirigente agrediu o representante da FPF (Federação Paulista de Futebol) Silvio Roma.
O TJD já havia punido Cardoso com uma suspensão de 30 dias. Porém, os juízes entenderam que a pena havia sido branda e fizeram o acréscimo. No entanto a suspensão é retroativa à data do jogo, cabendo ao dirigente cumprir mais 42 dias. "Não foi justa a punição, mas não vou recorrer", disse Cardoso.
Agora, o vice-presidente da Ferroviária, Mário Joel Malara, vai representar o time em assuntos relacionados à FPF.
"Vou poder entrar em campo só junto com a torcida, mas, internamente, sigo no comando do clube", afirmou o dirigente.
Após o episódio, Cardoso chamou a FPF de "máfia" e lançou a sua candidatura à presidência da instituição, encabeçando uma chapa de oposição direta a Eduardo José Farah, que ocupa o cargo desde 1988.
A chapa, que Cardoso mesmo batizou como "Anti-Farah", já recebeu o apoio do ex-jogador Sócrates, que também é um desafeto assumido do dirigente da FPF. "Nossa idéia está começando a ficar forte com a adesão dele [Sócrates]", afirmou Cardoso.
O ex-corintiano afirmou que apóia a decisão de Cardoso de ´peitar" a FPF, mas, antes de aderir oficialmente à chapa, quer estudar os objetivos do grupo.
Já Cardoso afirmou que pretende fazer com que o Campeonato Paulista volte a ter somente três divisões. "Hoje em dia, a criação de cinco divisões mais parece uma bula de remédio", afirmou.
A direção da FPF informou, por meio de sua assessoria, que parabeniza as iniciativas do ex-jogador e do dirigente pela mobilização para a criação de uma chapa.
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