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09/08/2001
-
09h18
MARÍLIA RUIZ
da Folha de S.Paulo
A vontade de Wanderley Luxemburgo é levada muito a sério no Corinthians. E quem não se adapta, não se dá muito bem.
Com seis meses de clube, Luxemburgo já acumula funções (técnico e manager), dispensou jogadores, encabeçou as negociações para a contratação de outros, e conseguiu convencer o presidente Alberto Dualib a não reintegrar Marcelinho ao elenco.
A última vítima é o goleiro Gléguer, que está de malas prontas para Campinas. Ele vai voltar para o Guarani, clube que defendeu até o começo do ano, quando foi contratado pelo Corinthians a pedido do técnico Dario Pereyra.
O destino do goleiro começou a ser traçado quando ele criticou a atitude de Luxemburgo em um jogo-treino preparatório para os torneios do segundo semestre.
Rubinho foi o titular no amistoso contra o Bragantino, em julho passado. Gléguer ficou no banco.
A decisão revoltou o preterido, que esperava ficar com a vaga de Maurício, dispensado pelo clube.
"Não dá para entender esse cara [Luxemburgo]. Não tive nenhum problema disciplinar e agora acontece isso. É um absurdo, mas o que vou fazer? Tenho contrato até 2004", disse, na ocasião.
No dia seguinte, Gléguer mudou de tom. Acreditou nas entrevistas concedidas por Luxemburgo, que não admitia, na época, ser Rubinho seu titular absoluto.
"Se ele disse que está fazendo experiências, vou esperar a minha vez", disse, então, Gléguer _que espera até agora.
Desde o "incidente" em Bragança Paulista, o jogador está no ostracismo. Gléguer não foi relacionado para nenhum dos quatro jogos que o Corinthians já fez no segundo semestre. Doni, recém-contratado do Botafogo-SP, assumiu o banco de reservas. Yamada é o terceiro goleiro.
O retorno do goleiro para o Guarani coincide com o fim do imbróglio da transferência do meia Renato, do Guarani, que foi contratado pelo Corinthians na última semana, mas estava preso ao seu empresário, Fernando César _dono de 50% dos direitos federativos do atleta.
Ontem, César e a diretoria do Guarani se acertaram.
"Resolvi as minhas pendências com o meu sócio, o Guarani. Amanhã [hoje] vamos assinar os papéis", afirmou o empresário.
"A ida de Renato abre as portas para o retorno de Gléguer", disse Milton Fernandes Alves, assessor de imprensa do Guarani.
O vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, confirma o negócio. "Eles querem o Gléguer e nós temos o Rubinho, que se firmou", disse.
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Corinthians negocia mais um desafeto de Luxemburgo
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A vontade de Wanderley Luxemburgo é levada muito a sério no Corinthians. E quem não se adapta, não se dá muito bem.
Com seis meses de clube, Luxemburgo já acumula funções (técnico e manager), dispensou jogadores, encabeçou as negociações para a contratação de outros, e conseguiu convencer o presidente Alberto Dualib a não reintegrar Marcelinho ao elenco.
A última vítima é o goleiro Gléguer, que está de malas prontas para Campinas. Ele vai voltar para o Guarani, clube que defendeu até o começo do ano, quando foi contratado pelo Corinthians a pedido do técnico Dario Pereyra.
O destino do goleiro começou a ser traçado quando ele criticou a atitude de Luxemburgo em um jogo-treino preparatório para os torneios do segundo semestre.
Rubinho foi o titular no amistoso contra o Bragantino, em julho passado. Gléguer ficou no banco.
A decisão revoltou o preterido, que esperava ficar com a vaga de Maurício, dispensado pelo clube.
"Não dá para entender esse cara [Luxemburgo]. Não tive nenhum problema disciplinar e agora acontece isso. É um absurdo, mas o que vou fazer? Tenho contrato até 2004", disse, na ocasião.
No dia seguinte, Gléguer mudou de tom. Acreditou nas entrevistas concedidas por Luxemburgo, que não admitia, na época, ser Rubinho seu titular absoluto.
"Se ele disse que está fazendo experiências, vou esperar a minha vez", disse, então, Gléguer _que espera até agora.
Desde o "incidente" em Bragança Paulista, o jogador está no ostracismo. Gléguer não foi relacionado para nenhum dos quatro jogos que o Corinthians já fez no segundo semestre. Doni, recém-contratado do Botafogo-SP, assumiu o banco de reservas. Yamada é o terceiro goleiro.
O retorno do goleiro para o Guarani coincide com o fim do imbróglio da transferência do meia Renato, do Guarani, que foi contratado pelo Corinthians na última semana, mas estava preso ao seu empresário, Fernando César _dono de 50% dos direitos federativos do atleta.
Ontem, César e a diretoria do Guarani se acertaram.
"Resolvi as minhas pendências com o meu sócio, o Guarani. Amanhã [hoje] vamos assinar os papéis", afirmou o empresário.
"A ida de Renato abre as portas para o retorno de Gléguer", disse Milton Fernandes Alves, assessor de imprensa do Guarani.
O vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, confirma o negócio. "Eles querem o Gléguer e nós temos o Rubinho, que se firmou", disse.
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