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12/08/2001
-
20h17
da Folha Online
Completando o fiasco apresentado em todo o Mundial de Edmonton, a equipe brasileira do revezamento 4 x 100 m rasos, maior esperança de medalha do país, deixou o bastão cair e não terminou a final da prova, desperdiçando a última chance de medalha.
Após ter falhado em três finais _com Maurren Higa Maggi, no salto em distância, e com a equipe do revezamento 4 x 400 m_, o Brasil deixa o Mundial, encerrado hoje, sem conquistar medalhas.
Na última edição, em Sevilha-99, o país conquistara duas pratas, com Claudinei Quirino, nos 200 m rasos, e com Sanderlei Parrela, nos 400 m rasos.
O time medalha de prata na Olimpíada de Sydney-2000, formado por Cláudio Roberto Sousa, Édson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino, era um dos favoritos para as medalhas, já que tinha se classificado com o melhor tempo das semifinais, 38s23, pouco mais de uma hora antes.
Mas no terceiro revezamento, Domingos deixou o bastão cair quando Édson Luciano lhe fazia a passagem, e o país foi derrotado.
Sem a concorrência brasileira, seus maiores rivais, os Estados Unidos levaram a medalha de ouro com facilidade, com o tempo de 37s96, mesmo sem as estrelas Maurice Greene, recordista e bicampeão mundial da distância, e Jon Drummond, contundido.
O sexto título dos EUA em oito mundiais disputados quase não veio, já que ontem, nas quartas-de-final, a equipe chegou a ser desclassificada devido a um corredor ter pisado fora de sua pista, durante uma passagem. Uma hora depois, a delegação apelou da decisão e conseguiu reverter a eliminação.
A prata ficou com a África do Sul, com 38s47, e o bronze com Trinidad e Tobago, com 38s58.
O Brasil levou 19 atletas a Edmonton, voltou sem medalhas e ainda teve a meio-fundista Fabiane dos Santos suspensa por doping de testosterona, na véspera da disputa de sua prova, os 800 m.
Dona da segunda melhor marca do ano na distância, Fabiane foi pega em exame realizado durante o GP Brasil, em maio, no Rio, e sua punição só saiu durante o Mundial. Ela ainda será julgada pelo Tribunal da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).
com agências internacionais
Resultado final:
1. Estados Unidos 37s96
2. África do Sul 38s47
3. Trinidad e Tobago 38s58
4. Austrália 38.83
5. Japão 38s96
6. Costa do Marfim 39s18
7. Polônia 39s71
Brasil não terminou a prova
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Revezamento 4 x 100 m completa fiasco brasileiro no Mundial
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Completando o fiasco apresentado em todo o Mundial de Edmonton, a equipe brasileira do revezamento 4 x 100 m rasos, maior esperança de medalha do país, deixou o bastão cair e não terminou a final da prova, desperdiçando a última chance de medalha.
Após ter falhado em três finais _com Maurren Higa Maggi, no salto em distância, e com a equipe do revezamento 4 x 400 m_, o Brasil deixa o Mundial, encerrado hoje, sem conquistar medalhas.
Na última edição, em Sevilha-99, o país conquistara duas pratas, com Claudinei Quirino, nos 200 m rasos, e com Sanderlei Parrela, nos 400 m rasos.
O time medalha de prata na Olimpíada de Sydney-2000, formado por Cláudio Roberto Sousa, Édson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino, era um dos favoritos para as medalhas, já que tinha se classificado com o melhor tempo das semifinais, 38s23, pouco mais de uma hora antes.
Mas no terceiro revezamento, Domingos deixou o bastão cair quando Édson Luciano lhe fazia a passagem, e o país foi derrotado.
Sem a concorrência brasileira, seus maiores rivais, os Estados Unidos levaram a medalha de ouro com facilidade, com o tempo de 37s96, mesmo sem as estrelas Maurice Greene, recordista e bicampeão mundial da distância, e Jon Drummond, contundido.
O sexto título dos EUA em oito mundiais disputados quase não veio, já que ontem, nas quartas-de-final, a equipe chegou a ser desclassificada devido a um corredor ter pisado fora de sua pista, durante uma passagem. Uma hora depois, a delegação apelou da decisão e conseguiu reverter a eliminação.
A prata ficou com a África do Sul, com 38s47, e o bronze com Trinidad e Tobago, com 38s58.
O Brasil levou 19 atletas a Edmonton, voltou sem medalhas e ainda teve a meio-fundista Fabiane dos Santos suspensa por doping de testosterona, na véspera da disputa de sua prova, os 800 m.
Dona da segunda melhor marca do ano na distância, Fabiane foi pega em exame realizado durante o GP Brasil, em maio, no Rio, e sua punição só saiu durante o Mundial. Ela ainda será julgada pelo Tribunal da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).
com agências internacionais
Resultado final:
1. Estados Unidos 37s96
2. África do Sul 38s47
3. Trinidad e Tobago 38s58
4. Austrália 38.83
5. Japão 38s96
6. Costa do Marfim 39s18
7. Polônia 39s71
Brasil não terminou a prova
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