Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/08/2001 - 23h54

US Open opõe 'solteiro e casados'

Publicidade

PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo

Por trás de todo grande tenista existe uma grande mulher, diz o ranking mundial masculino da ATP, desde que o jogador não se chame Gustavo Kuerten, 24.

Com seu estilo discreto, apesar da lista de mulheres belíssimas que já conquistou, o brasileiro, que nesta semana começa a disputa do Aberto dos Estados Unidos, foge da onda de casamentos e longos relacionamentos que assola a elite da modalidade.

Além de Guga, só o russo Marat Safin não tem hoje uma companheira de longa data no grupo dos dez melhores do planeta.

Dos atuais "top ten", quatro casaram nos últimos três anos. Em setembro, o norte-americano Andre Agassi vai fazer o mesmo. Outros três mantêm as mesmas namoradas há muito tempo.

Já Guga prefere a vida de solteiro. Para ele, nada de relacionamentos sérios e mulher ou namorada torcendo nas arquibancadas dos torneios pelo mundo.

Sua vida privada, principalmente o lado amoroso, é tratada com total discrição por ele.

Até as mulheres apontadas e fotografadas como namoradas evitam falar sobre Guga, como faz a modelo Maryeva Oliveira, que nega o namoro com o tenista, que no início da sua fase vitoriosa chegou a levar a também modelo Vanessa Schultz, outra ex-namorada, para alguns torneios.

Sem mulher ou namorada de longa data, Guga hoje é um "estranho" no mundo das estrelas do tênis masculino.

Rivais mais velhos, novos ou da mesma idade estão casados ou com "velhas companheiras", fazendo a alegria dos fotógrafos que cobrem os torneios ou de revistas especializadas na vida de gente famosa, principalmente na Europa.

Os dois maiores astros do esporte na década de 90 são os alvos principais dos paparazzi.

Pete Sampras, 30, atual número dez do mundo e recordista histórico de títulos de Grand Slam, ficou quase três meses sem jogar depois de casar com a atriz Bridgette Wilson, no ano passado.

Mas nada causa mais "barulho" que o casamento de Andre Agassi, 31. No próximo dia 15, o vice-líder do ranking, que já foi casado com a atriz Brooke Shields, vai se unir com a ex-tenista Steffi Graf, mulher que mais ganhou prêmios na história da modalidade e que espera um filho do americano.

Se nos casos dos astros Sampras e Agassi os casamentos chegaram mais tarde e envolveram também mulheres famosas, outros top 10 têm histórias muito mais singelas.

O inglês Tim Henman, 26, nono colocado do ranking de entradas, casou em 1999 com Lucy. Como a maior parte dos casais, os dois precisam de folgas no trabalho para se encontrar. Produtora de televisão, Lucy, mesmo trabalhando para a ATP, não pode correr o mundo apoiando o marido.

Fora do grupo dos top ten _é hoje o 11º do mundo_ o espanhol Alex Corretja, 27, tem um relacionamento ainda "mais comum". No final do ano, vai se casar com a mulher que namora desde que tinha 16 anos.

Até o tenista mais desejado pelas mulheres no circuito, o australiano Patrick Rafter, 28, prefere relacionamentos estáveis.

O sexto colocado do ranking de entradas namora a modelo e compatriota Lara Feltham desde 1997. Quando se aposentar, o que pode acontecer ao final desta temporada, Rafter quer casar com Lara, que esteve com ele no Brasil em abril passado, durante a Copa Davis, em Florianópolis.

Na elite do tênis masculino, a idade também não é obstáculo para o casamento.

O francês Sebastién Grosjean, 23, já havia casado com sua compatriota Marie-Pierre quando tinha apenas 20 anos.

Com uma filha, o oitavo colocado do ranking de entradas mora hoje na Flórida (EUA) e é um dos tenistas mais ligados à família. "Gosto de ficar com a minha mulher e com meu bebê, de andar de bicicleta com as duas", afirmou Grosjean, que não é o único da nova geração que prefere um relacionamento estável.

Lleyton Hewitt e Juan Carlos Ferrero são outros que têm namoradas de longa data.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página