Publicidade
Publicidade
08/09/2001
-
08h01
PAULO COBOS
Enviado da Folha de S.Paulo a Nova York
O Aberto dos EUA-2001 realiza hoje suas semifinais masculinas para provar que, entre os homens, não existe mais nenhum jogador que domina o circuito.
Pelo segundo ano consecutivo, os quatro torneios do Grand Slams serão abocanhados por quatro tenistas diferentes.
Com os fracassos do americano Andre Agassi, campeão na Austrália, do brasileiro Gustavo Kuerten, que conquistou Roland Garros, e do croata Goran Ivanisevic, dono do título em Wimbledon, sobraram na disputa em Nova York quatro jogadores em busca do primeiro título do ano entre os grandes torneios do circuito.
Reeditando a final do ano passado, enfrentam-se hoje o americano Pete Sampras, 30, e o russo Marat Safin, 21. Em 2000, Safin venceu por 3 sets a 0.
Os dois fizeram até agora campanhas decepcionantes em 2001, que nada lembram toda a história, no caso do primeiro, e o ano passado, para Safin.
Sampras é o recordista em títulos em Grand Slam, com 13 conquistas, mas não vence um torneio desde Wimbledon-2000.
Safin, no ano passado, foi o principal adversário de Guga na Corrida dos Campeões, mas não venceu nenhum torneio em 2001.
Na outra semifinal, o russo Ievguêni Kafelnikov, 27, verdugo de Guga, enfrenta o australiano Lleyton Hewitt, 20, que na madrugada de ontem bateu nas quartas-de-final o americano Andy Roddick.
Adotado pelos cartolas e pela mídia como o novo grande nome do tênis nos EUA, Roddick, 19, teve tratamento de estrela em Flushing Meadows _quatro de seus cinco jogos foram realizados à noite na quadra principal.
A partida contra Hewitt durou três horas e 40 minutos e começou com vantagem para o tenista local: 6/7, 6/3, 6/4, 3/6 e 6/4.
Antes de bater Roddick, o australiano enfrentou a ira dos americanos por ter usado expressões racistas no jogo em que eliminou James Blake, que é negro, na segunda rodada. Sem sofrer punições, mas pressionado, Hewitt ensaiou até um pedido de desculpas.
Amanhã, porém, ele pega um dos tenistas que menos desperta simpatia no circuito. Kafelnikov, que já coleciona títulos de Roland Garros e do Aberto da Austrália.
Dos semifinalistas em Nova York, o único que não tem título de Grand Slam é Hewitt, que, apesar da sua regularidade _é o quarto do ranking de entradas da ATP e o tenista que mais venceu neste ano (62 triunfos)_, sempre fracassou nos grandes torneios.
Além disso, o australiano não obteve nenhum Masters Series, a segunda série de importância no circuito da ATP.
Leia mais sobre o Aberto dos EUA:
Chave masculina
Chave feminina
Cabeças 1º a 16º
Cabeças 17º a 32º
Campeões simples
Campeões duplas
Corrida dos campeões
Ranking de entradas
Ranking feminino
Grand Slams
Masters Series
International Series
Copa Davis
Masters Cup Lisboa
Glossário
Links
Divirta-se
Grupo de discussão
Semifinais masculinas do US Open provam equilíbrio do tênis atual
Publicidade
Enviado da Folha de S.Paulo a Nova York
O Aberto dos EUA-2001 realiza hoje suas semifinais masculinas para provar que, entre os homens, não existe mais nenhum jogador que domina o circuito.
Pelo segundo ano consecutivo, os quatro torneios do Grand Slams serão abocanhados por quatro tenistas diferentes.
Com os fracassos do americano Andre Agassi, campeão na Austrália, do brasileiro Gustavo Kuerten, que conquistou Roland Garros, e do croata Goran Ivanisevic, dono do título em Wimbledon, sobraram na disputa em Nova York quatro jogadores em busca do primeiro título do ano entre os grandes torneios do circuito.
Reeditando a final do ano passado, enfrentam-se hoje o americano Pete Sampras, 30, e o russo Marat Safin, 21. Em 2000, Safin venceu por 3 sets a 0.
Os dois fizeram até agora campanhas decepcionantes em 2001, que nada lembram toda a história, no caso do primeiro, e o ano passado, para Safin.
Sampras é o recordista em títulos em Grand Slam, com 13 conquistas, mas não vence um torneio desde Wimbledon-2000.
Safin, no ano passado, foi o principal adversário de Guga na Corrida dos Campeões, mas não venceu nenhum torneio em 2001.
Na outra semifinal, o russo Ievguêni Kafelnikov, 27, verdugo de Guga, enfrenta o australiano Lleyton Hewitt, 20, que na madrugada de ontem bateu nas quartas-de-final o americano Andy Roddick.
Adotado pelos cartolas e pela mídia como o novo grande nome do tênis nos EUA, Roddick, 19, teve tratamento de estrela em Flushing Meadows _quatro de seus cinco jogos foram realizados à noite na quadra principal.
A partida contra Hewitt durou três horas e 40 minutos e começou com vantagem para o tenista local: 6/7, 6/3, 6/4, 3/6 e 6/4.
Antes de bater Roddick, o australiano enfrentou a ira dos americanos por ter usado expressões racistas no jogo em que eliminou James Blake, que é negro, na segunda rodada. Sem sofrer punições, mas pressionado, Hewitt ensaiou até um pedido de desculpas.
Amanhã, porém, ele pega um dos tenistas que menos desperta simpatia no circuito. Kafelnikov, que já coleciona títulos de Roland Garros e do Aberto da Austrália.
Dos semifinalistas em Nova York, o único que não tem título de Grand Slam é Hewitt, que, apesar da sua regularidade _é o quarto do ranking de entradas da ATP e o tenista que mais venceu neste ano (62 triunfos)_, sempre fracassou nos grandes torneios.
Além disso, o australiano não obteve nenhum Masters Series, a segunda série de importância no circuito da ATP.
Leia mais sobre o Aberto dos EUA:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas