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12/10/2001 - 08h38

Japão vislumbra menos turistas no ano que vem

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JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Folha de S.Paulo

O fluxo de turistas para a Copa Coréia/Japão será menor do que o esperado. Pelo menos é o que estima o Jawoc -Comitê Organizador do Japão para o Mundial de 2002.

Depois dos atentados de 11 de setembro nos EUA e do início da ofensiva norte-americana no Afeganistão, os japoneses reduziram suas projeções para o ano que vem. Não falam mais em 400 mil turistas nas dez cidades do país que receberão jogos da Copa. Hoje, calculam que o número pode oscilar entre 320 mil e 350 mil, caso a situação internacional não piore ainda mais.

Para Hisao Shoto, representante do Jawoc, "o clima de terror atrapalha".
Apesar de, em e-mail para a Folha, ter afirmado que "todas as medidas cabíveis de segurança estão sendo tomadas para garantir a tranquilidade de jogadores e torcedores, venham eles de onde vierem", reconhece que ""o impacto psicológico [da crise" pode ser forte", afastando turistas temerosos com o risco de atentados.

Para os japoneses, assim como para os sul-coreanos, a Copa estava sendo vista como grande possibilidade para incentivar o turismo na região.
Enquanto 80 milhões de turistas passam por ano na França, apenas 4 milhões vão ao Japão, número que o país sonha em aumentar após a Copa do ano que vem.

Mas antes mesmo dos atentados nos EUA o Mundial Coréia/Japão era considerado um evento de alto risco.

Não foi à toa que a Albingia, subsidiária de seguros da Guardian Royal Exchange, empresa alemã responsável pelo seguro das Copas desde 1974, ampliou os valores da de 1998 para a de 2002 de US$ 426 milhões para US$ 1,7 bilhão.

Foram emitidos "títulos de catástrofe", um dos mais novos produtos do mercado de capitais, devido ao risco de terremoto e instabilidade política.

Além do risco de terremoto, pelo fato de a Copa ser em dois países, o valor foi maior do que o do seguro para a Copa da Alemanha, em 2006 -estimado em US$ 1,3 bilhão, segundo dados da Fifa.
 

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