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16/10/2001 - 20h50

Depoimento de Teixeira no Senado não tem data para acontecer

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da Folha de S.Paulo

O segundo depoimento do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, à CPI do Futebol não tem mais data para acontecer.

Hoje, os senadores decidiram adiar a oitiva de Teixeira, marcada para o próximo dia 23, por conta, segundo eles, das novas convocações de Eduardo José Farah, presidente da Federação Paulista, e J. Hawilla, dono empresa de marketing esportivo Traffic.

O depoimento de Teixeira já havia mudado de data pelo menos quatro vezes. Ele também está veiculado ao término das investigações do Senado nos dois principais clubes do Rio de Janeiro -Flamengo e Vasco.

Como Edmundo Santos Silva, presidente do Flamengo, enfrenta problemas de saúde, seu depoimento, que deveria acontecer quinta-feira, só poderá ser realizado depois do dia 30 deste mês.

Teixeira também passa por complicações cardíacas, mas tem dito que só deixa de ir à CPI se for expressamente proibido pelos médicos que o acompanham.

O dirigente se encontra afastado do cargo na CBF. Ele também não pôde comparecer ao jogo da seleção brasileira contra o Chile, no último dia 7, em Curitiba.

A volta de Teixeira ao Senado só deve ocorrer após a última partida da seleção pelas eliminatórias da Copa, dia 14 próximo.

A CPI tem prazo de funcionamento até o final deste ano, mais especificamente até o início do recesso parlamentar, marcado para 15 de dezembro.

Enquanto aguarda o depoimento do dirigente, a CPI ganha tempo para investigar a entidade e seu presidente. Segundo a comissão, novas linhas de apuração surgiram no último mês.

Mas até agora os senadores foram pouco além do que já havia apurado a CPI da CBF/Nike, que funcionou na Câmara dos Deputados de outubro do ano passado até o último dia 13 de junho.

O presidente da CBF foi ouvido pelos senadores no final de 2000. Na ocasião, ele foi questionado sobre as ligações da entidade com a Traffic e com a multinacional norte-americana Nike, patrocinadora da seleção brasileira.

No próximo depoimento, devem prevalecer as questões sobre os negócios pessoais do dirigente, que comanda a CBF desde 1989.
 

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