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18/10/2001
-
08h41
da Folha de S.Paulo
A extinção da Copa Mercosul a partir de 2002 foi a gota d'água para a Traffic decidir pelo rompimento da parceria com a Confederação Brasileira de Futebol.
No início do ano, com a formação do "pacto da bola" e a divulgação do calendário quadrienal 2002/2005, uma das principais competições organizadas pela empresa de J. Hawilla teve seu final decretado.
A extinção do torneio sul-americano foi uma exigência de Pelé e da Rede Globo, que alegavam que o fato de sete dos principais clubes brasileiros disputarem a Mercosul prejudicava o Campeonato Brasileiro, a "vedete" da emissora de TV do Rio de Janeiro.
Parceira da Confederação Sul-Americana, a Traffic planeja um torneio entre equipes de todo o continente a partir do próximo ano. A competição englobaria equipes da Concacaf (a entidade que dirige o futebol nas Américas Central e do Norte).
Apesar do rompimento com a CBF, a agência de Hawilla continuará com os direitos de exibição dos jogos da seleção brasileira fora do país nas eliminatórias de 2006 e de 2010, pelos quais pagou US$ 16,2 milhões.
Caso o Brasil seja campeão em alguma dessas Copas, a Traffic poderá exibir os jogos do time nacional por mais uma eliminatória.
Procurado pela Folha, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não foi localizado ontem. A reportagem foi informada na Traffic de que Hawilla estava no Paraguai e não poderia comentar o fim da parceria.
Fim da Copa Mercosul foi gota d'água para CBF e Traffic
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A extinção da Copa Mercosul a partir de 2002 foi a gota d'água para a Traffic decidir pelo rompimento da parceria com a Confederação Brasileira de Futebol.
No início do ano, com a formação do "pacto da bola" e a divulgação do calendário quadrienal 2002/2005, uma das principais competições organizadas pela empresa de J. Hawilla teve seu final decretado.
A extinção do torneio sul-americano foi uma exigência de Pelé e da Rede Globo, que alegavam que o fato de sete dos principais clubes brasileiros disputarem a Mercosul prejudicava o Campeonato Brasileiro, a "vedete" da emissora de TV do Rio de Janeiro.
Parceira da Confederação Sul-Americana, a Traffic planeja um torneio entre equipes de todo o continente a partir do próximo ano. A competição englobaria equipes da Concacaf (a entidade que dirige o futebol nas Américas Central e do Norte).
Apesar do rompimento com a CBF, a agência de Hawilla continuará com os direitos de exibição dos jogos da seleção brasileira fora do país nas eliminatórias de 2006 e de 2010, pelos quais pagou US$ 16,2 milhões.
Caso o Brasil seja campeão em alguma dessas Copas, a Traffic poderá exibir os jogos do time nacional por mais uma eliminatória.
Procurado pela Folha, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não foi localizado ontem. A reportagem foi informada na Traffic de que Hawilla estava no Paraguai e não poderia comentar o fim da parceria.
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