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27/10/2001
-
20h47
da Folha de S.Paulo
O Santos terá amanhã quatro trunfos no clássico diante do Corinthians: a defesa menos vazada do Brasileiro, a má fase do rival, o retrospecto favorável na Vila diante dos corintianos e a motivação extra do meia-atacante Marcelinho.
Desde que chegou ao Santos, no começo de setembro, o jogador tem sido cobrado pelos torcedores da Baixada para que faça uma atuação impecável diante de seu ex-clube e arqui-rival santista.
Pelo menos no discurso, Marcelinho corresponde a tal expectativa. Para o meia, o sacrifício das últimas semanas seria recompensado com uma vitória contra o time que é treinado por seu maior desafeto, Wanderley Luxemburgo.
"O fato de eu acabar me tornando o centro das atenções da partida apenas trará mais força e motivação. As maiores vitórias da minha vida foram em momentos de dificuldade, de tensão e de cobrança. Então, estou preparado."
O retrospecto dos últimos confrontos entre as duas equipes na Vila Belmiro é outro fator favorável ao time santista. Desde 95, nos oito jogos realizados no estádio, o Santos obteve seis vitórias. Houve ainda um empate e uma derrota.
"O Santos tem de saber tirar proveito da força da sua torcida. Eu, quando atuava do outro lado, sempre sentia a pressão de jogar na Vila", declarou Marcelinho.
Enquanto o ataque santista acumula apenas 25 gols, um dos menos eficientes da competição, a sua defesa, a menos vazada, é apontada como ponto estratégico diante dos adversários. Em 19 jogos disputados até agora, o time santista sofreu só 17 gols, média inferior a um por partida (0,89).
Outro ponto positivo da zaga tem sido a chegada ao ataque. Os últimos dois gols da equipe foram marcados por Cléber, na derrota contra o Palmeiras, e Galván, na vitória diante do Atlético-MG.
Durante a maioria dos jogos dentro da competição, mesmo sob o comando dos antecessores de Cabralzinho _Geninho e Serginho Chulapa_, a equipe atuou dentro do esquema 3-5-2, formação com três zagueiros e os laterais atuando mais avançados.
O último ponto do qual o Santos poderá tirar vantagem é o menos comentado ou nem sequer admitido por alguns jogadores: a má fase do Corinthians, que acumula cinco derrotas seguidas e ocupa o 17º lugar no Brasileiro.
"O Corinthians em qualquer situação é uma grande equipe e deve ser muito respeitado pelos jogadores do Santos", afirmou Galván, que amanhã completa 28 anos.
Cabralzinho também preferiu não polemizar. "Santos e Corinthians é um clássico. Tem tudo para ser um grande jogo."
SANTOS
Fábio Costa; Preto, Galván e Cléber; Russo, Paulo Almeida, Marcelo Silva, Robert e Leo; Marcelinho e Viola
Técnico: Cabralzinho
CORINTHIANS
Dida; Rogério, Batata, Scheidt e Kléber; César Sampaio, Otacílio (Fabrício), Renato e Ricardinho; Deivid (Gil) e Luizão
Técnico: Wanderley Luxemburgo
Local: estádio da Vila Belmiro, em Santos
Horário: 16h
Juiz: Paulo César de Oliveira (SP)
Duelo pessoal motiva clássico entre Santos e Corinthians
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O Santos terá amanhã quatro trunfos no clássico diante do Corinthians: a defesa menos vazada do Brasileiro, a má fase do rival, o retrospecto favorável na Vila diante dos corintianos e a motivação extra do meia-atacante Marcelinho.
Desde que chegou ao Santos, no começo de setembro, o jogador tem sido cobrado pelos torcedores da Baixada para que faça uma atuação impecável diante de seu ex-clube e arqui-rival santista.
Pelo menos no discurso, Marcelinho corresponde a tal expectativa. Para o meia, o sacrifício das últimas semanas seria recompensado com uma vitória contra o time que é treinado por seu maior desafeto, Wanderley Luxemburgo.
"O fato de eu acabar me tornando o centro das atenções da partida apenas trará mais força e motivação. As maiores vitórias da minha vida foram em momentos de dificuldade, de tensão e de cobrança. Então, estou preparado."
O retrospecto dos últimos confrontos entre as duas equipes na Vila Belmiro é outro fator favorável ao time santista. Desde 95, nos oito jogos realizados no estádio, o Santos obteve seis vitórias. Houve ainda um empate e uma derrota.
"O Santos tem de saber tirar proveito da força da sua torcida. Eu, quando atuava do outro lado, sempre sentia a pressão de jogar na Vila", declarou Marcelinho.
Enquanto o ataque santista acumula apenas 25 gols, um dos menos eficientes da competição, a sua defesa, a menos vazada, é apontada como ponto estratégico diante dos adversários. Em 19 jogos disputados até agora, o time santista sofreu só 17 gols, média inferior a um por partida (0,89).
Outro ponto positivo da zaga tem sido a chegada ao ataque. Os últimos dois gols da equipe foram marcados por Cléber, na derrota contra o Palmeiras, e Galván, na vitória diante do Atlético-MG.
Durante a maioria dos jogos dentro da competição, mesmo sob o comando dos antecessores de Cabralzinho _Geninho e Serginho Chulapa_, a equipe atuou dentro do esquema 3-5-2, formação com três zagueiros e os laterais atuando mais avançados.
O último ponto do qual o Santos poderá tirar vantagem é o menos comentado ou nem sequer admitido por alguns jogadores: a má fase do Corinthians, que acumula cinco derrotas seguidas e ocupa o 17º lugar no Brasileiro.
"O Corinthians em qualquer situação é uma grande equipe e deve ser muito respeitado pelos jogadores do Santos", afirmou Galván, que amanhã completa 28 anos.
Cabralzinho também preferiu não polemizar. "Santos e Corinthians é um clássico. Tem tudo para ser um grande jogo."
SANTOS
Fábio Costa; Preto, Galván e Cléber; Russo, Paulo Almeida, Marcelo Silva, Robert e Leo; Marcelinho e Viola
Técnico: Cabralzinho
CORINTHIANS
Dida; Rogério, Batata, Scheidt e Kléber; César Sampaio, Otacílio (Fabrício), Renato e Ricardinho; Deivid (Gil) e Luizão
Técnico: Wanderley Luxemburgo
Local: estádio da Vila Belmiro, em Santos
Horário: 16h
Juiz: Paulo César de Oliveira (SP)
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