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01/11/2001
-
00h00
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
O senador Gérson Camata (PMDB-ES) afirmou hoje que o presidente da CPI do Futebol, Álvaro Dias (PDT-PR), "extrapola" ao defender a renúncia de Ricardo Teixeira.
"Acho que essa não é função da comissão. Ela tem é que apurar tudo e enviar o que recolheu para o Ministério Público. Caso contrário, daqui a pouco ele [Dias] vai estar pedindo a renúncia do presidente Fernando Henrique", disse Camata.
Os senadores que votaram contra a convocação de novos dirigentes rejeitaram o rótulo de "bancada da bola", em uma alusão ao bloco de deputados que atuou em favor dos interesses de clubes e federações na CPI da CBF/Nike, que funcionou na Câmara de outubro do ano passado até junho último.
"A CPI precisava encerrar a fase de depoimentos, por isso apresentamos o requerimento nesse sentido", disse Camata.
A CPI quebrou os sigilos de Teixeira e da CBF no final do ano passado. O presidente da entidade não recorreu contra a medida.
Em mais de um ano de investigações, a CPI afirma ter encontrado ´indícios" de crimes financeiros que teriam sido cometidos pela CBF e seus dirigentes. Eles negam a acusação e dizem que só irão se pronunciar após o fim dos trabalhos, em dezembro.
A Folha de S.Paulo tentou falar hoje com Teixeira, mas foi informada de que o dirigente está sob cuidados médicos e estaria com viagem marcada para os EUA, onde se submeteria a tratamento.
Senador critica postura do presidente da CPI contra Teixeira
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da Folha de S.Paulo
O senador Gérson Camata (PMDB-ES) afirmou hoje que o presidente da CPI do Futebol, Álvaro Dias (PDT-PR), "extrapola" ao defender a renúncia de Ricardo Teixeira.
"Acho que essa não é função da comissão. Ela tem é que apurar tudo e enviar o que recolheu para o Ministério Público. Caso contrário, daqui a pouco ele [Dias] vai estar pedindo a renúncia do presidente Fernando Henrique", disse Camata.
Os senadores que votaram contra a convocação de novos dirigentes rejeitaram o rótulo de "bancada da bola", em uma alusão ao bloco de deputados que atuou em favor dos interesses de clubes e federações na CPI da CBF/Nike, que funcionou na Câmara de outubro do ano passado até junho último.
"A CPI precisava encerrar a fase de depoimentos, por isso apresentamos o requerimento nesse sentido", disse Camata.
A CPI quebrou os sigilos de Teixeira e da CBF no final do ano passado. O presidente da entidade não recorreu contra a medida.
Em mais de um ano de investigações, a CPI afirma ter encontrado ´indícios" de crimes financeiros que teriam sido cometidos pela CBF e seus dirigentes. Eles negam a acusação e dizem que só irão se pronunciar após o fim dos trabalhos, em dezembro.
A Folha de S.Paulo tentou falar hoje com Teixeira, mas foi informada de que o dirigente está sob cuidados médicos e estaria com viagem marcada para os EUA, onde se submeteria a tratamento.
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