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08/11/2001
-
22h37
da Folha Online
Lusa e Santos fizeram hoje à noite um clássico avesso ao que se esperava. Em posições intermediárias na tabela, ambas as equipes entraram em campo respaldadas por bons resultados na rodada anterior e prometeram buscar a vitória a todo custo para permanecer na disputa por uma vaga na próxima fase do Campeonato Brasileiro. Mas não foi o que se viu.
Em um jogo que alternou apatia e falta de criatividade, os paulistas empataram em 0 a 0, justamente na rodada que quebrou o recorde de gols do Nacional, no estádio do Canindé.
O resultado reduz ainda mais as chances de classificação dos dois times. A equipe da cidade litorânea passa a somar 32 pontos, dois a mais que o rival do Canindé.
Sob vaias e protestos das duas torcidas, que lotaram o campo da Lusa na noite de hoje, as melhores chances de gols do jogo foram do time de Candinho, todas na etapa inicial.
Primeiro, aos 21min, o jovem atacante Ricardo Oliveira acertou o travessão de Fábio Costa cobrando falta da entrada da área. Depois, aos 38min, Lúcio cruzou na área para Ricardo Oliveira, que marcou de cabeça. Mas o juiz Cleber Wellington Abade anulou o gol alegando falta de ataque do centroavante.
Na etapa final, o técnico Cabralzinho substituiu Canindé por Elano. A entrada do jogador deu mais movimentação ao time da Baixada Santista.
Elano, aliás, foi quem criou a melhor oportunidade de marcar no segundo tempo. Aos 22min, ele dominou na área e chutou cruzado, rente à trave direita do goleio Carlos Germano.
Depois disso, a partida seguiu a tônica inicial e terminou sonolenta, com o Santos tocando a bola no meio-campo como se estivesse administrando um resultado positivo.
O Santos volta a jogar no próximo domingo, contra o Cruzeiro, na Vila Belmiro. No mesmo dia, a Lusa pega o Flamengo no Rio.
PORTUGUESA
Carlos Germano; Alexandre Chagas, Sílvio Cricíuma, Elvis e Paulo Fabrício; Elson, Sandro Fonseca, Hernani e Evandro; Lúcio e Ricardo Oliveira
Técnico: Candinho
SANTOS
Fábio Costa; Preto, Cléber, Pereira e Valdir; Marcelo Silva, Renato, Canindé e Léo; Marcelinho e Viola
Técnico: Cabralzinho
Local: Canindé, em São Paulo (SP)
Juiz: Cléber Wellington Abade (SP)
Cartões amarelos: Alexandre Chagas e Lúcio (L), e Valdir (S)
Lusa e Santos empatam clássico apático e se complicam
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Lusa e Santos fizeram hoje à noite um clássico avesso ao que se esperava. Em posições intermediárias na tabela, ambas as equipes entraram em campo respaldadas por bons resultados na rodada anterior e prometeram buscar a vitória a todo custo para permanecer na disputa por uma vaga na próxima fase do Campeonato Brasileiro. Mas não foi o que se viu.
Em um jogo que alternou apatia e falta de criatividade, os paulistas empataram em 0 a 0, justamente na rodada que quebrou o recorde de gols do Nacional, no estádio do Canindé.
O resultado reduz ainda mais as chances de classificação dos dois times. A equipe da cidade litorânea passa a somar 32 pontos, dois a mais que o rival do Canindé.
Sob vaias e protestos das duas torcidas, que lotaram o campo da Lusa na noite de hoje, as melhores chances de gols do jogo foram do time de Candinho, todas na etapa inicial.
Primeiro, aos 21min, o jovem atacante Ricardo Oliveira acertou o travessão de Fábio Costa cobrando falta da entrada da área. Depois, aos 38min, Lúcio cruzou na área para Ricardo Oliveira, que marcou de cabeça. Mas o juiz Cleber Wellington Abade anulou o gol alegando falta de ataque do centroavante.
Na etapa final, o técnico Cabralzinho substituiu Canindé por Elano. A entrada do jogador deu mais movimentação ao time da Baixada Santista.
Elano, aliás, foi quem criou a melhor oportunidade de marcar no segundo tempo. Aos 22min, ele dominou na área e chutou cruzado, rente à trave direita do goleio Carlos Germano.
Depois disso, a partida seguiu a tônica inicial e terminou sonolenta, com o Santos tocando a bola no meio-campo como se estivesse administrando um resultado positivo.
O Santos volta a jogar no próximo domingo, contra o Cruzeiro, na Vila Belmiro. No mesmo dia, a Lusa pega o Flamengo no Rio.
PORTUGUESA
Carlos Germano; Alexandre Chagas, Sílvio Cricíuma, Elvis e Paulo Fabrício; Elson, Sandro Fonseca, Hernani e Evandro; Lúcio e Ricardo Oliveira
Técnico: Candinho
SANTOS
Fábio Costa; Preto, Cléber, Pereira e Valdir; Marcelo Silva, Renato, Canindé e Léo; Marcelinho e Viola
Técnico: Cabralzinho
Local: Canindé, em São Paulo (SP)
Juiz: Cléber Wellington Abade (SP)
Cartões amarelos: Alexandre Chagas e Lúcio (L), e Valdir (S)
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