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18/11/2001
-
19h34
PAULO COBOS
enviado especial da Folha de S.Paulo
O que prometia ser uma disputa acirrada acabou como um verdadeiro "passeio". No último jogo do circuito profissional do tênis masculino, o australiano Llyeton Hewitt, 20, venceu o francês Sébastien Grosjean por 3 sets a 0 (6/3, 6/3 e 6/4) na final do Masters de Sydney e terminou a temporada com uma larga vantagem sobre Gustavo Kuerten no primeiro lugar da Corrida dos Campeões.
Antes do início da competição, o brasileiro tinha 48 pontos de frente. Como não venceu nenhum jogo dos três que disputou e Hewitt foi campeão invicto do Masters, o que não acontecia desde 1993, o ano acabou com o australiano como campeão com 102 pontos a mais do que Guga.
Em 2000, quando foi a vez do brasileiro terminar no topo do ranking, Kuerten conseguiu uma vantagem de apenas 15 pontos sobre o vice, o russo Marat Safin.
Hoje, na decisão do Masters, Hewitt, que perdeu apenas um set na competição e se tornou o primeiro jogador do seu país a conquistar o torneio, fez uma prévia do que vai acontecer a partir do próximo dia 30 em Melbourne, quando Austrália e França irão decidir o título da Copa Davis.
Mesmo enfrentando o jogador que mais cresceu no final do ano -Grosjean foi campeão do Masters Series de Paris, o último torneio antes de Sydney-, Hewitt mostrou a superioridade dos últimos tempos que lhe garantiu a supremacia no tênis em 2001. Com exceção do primeiro set, ele não teve seu serviço quebrado uma vez sequer.
"Tem sido um sonho para mim os últimos três meses", disse o australiano, referindo-se ao período conquista do Aberto dos EUA até o Masters de Sydney.
Em casa, Hewitt comprovou que foi o melhor de 2001, quando venceu três mitos em seus pisos preferidos -Guga, no saibro, Pete Sampras, na grama, e Andre Agassi, na quadra dura. Em 96 jogos no ano, ele venceu 79 vezes, aproveitamento de 82%.
Junto com Guga, Hewitt foi o tenista com mais títulos na temporada -seis. Também foi o que mais ganhou prêmios -ainda sem contabilizar o bônus que será oferecido pela ATP, faturou US$ 3,8 milhões. Só pelo Masters, recebeu um cheque de US$ 1,5 milhão.
Com a vantagem aberta no Masters, Hewitt terá um cenário bastante positivo para ele na manutenção da sua liderança do ranking de entradas. No Aberto da Austrália, por exemplo, Guga teria pelo menos que chegar à decisão e ver o rival ser eliminado nas primeiras rodadas para voltar a encabeçar a lista.
Com facilidade, Hewitt conquista o Masters de Sydney
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enviado especial da Folha de S.Paulo
O que prometia ser uma disputa acirrada acabou como um verdadeiro "passeio". No último jogo do circuito profissional do tênis masculino, o australiano Llyeton Hewitt, 20, venceu o francês Sébastien Grosjean por 3 sets a 0 (6/3, 6/3 e 6/4) na final do Masters de Sydney e terminou a temporada com uma larga vantagem sobre Gustavo Kuerten no primeiro lugar da Corrida dos Campeões.
Antes do início da competição, o brasileiro tinha 48 pontos de frente. Como não venceu nenhum jogo dos três que disputou e Hewitt foi campeão invicto do Masters, o que não acontecia desde 1993, o ano acabou com o australiano como campeão com 102 pontos a mais do que Guga.
Em 2000, quando foi a vez do brasileiro terminar no topo do ranking, Kuerten conseguiu uma vantagem de apenas 15 pontos sobre o vice, o russo Marat Safin.
Hoje, na decisão do Masters, Hewitt, que perdeu apenas um set na competição e se tornou o primeiro jogador do seu país a conquistar o torneio, fez uma prévia do que vai acontecer a partir do próximo dia 30 em Melbourne, quando Austrália e França irão decidir o título da Copa Davis.
Mesmo enfrentando o jogador que mais cresceu no final do ano -Grosjean foi campeão do Masters Series de Paris, o último torneio antes de Sydney-, Hewitt mostrou a superioridade dos últimos tempos que lhe garantiu a supremacia no tênis em 2001. Com exceção do primeiro set, ele não teve seu serviço quebrado uma vez sequer.
"Tem sido um sonho para mim os últimos três meses", disse o australiano, referindo-se ao período conquista do Aberto dos EUA até o Masters de Sydney.
Em casa, Hewitt comprovou que foi o melhor de 2001, quando venceu três mitos em seus pisos preferidos -Guga, no saibro, Pete Sampras, na grama, e Andre Agassi, na quadra dura. Em 96 jogos no ano, ele venceu 79 vezes, aproveitamento de 82%.
Junto com Guga, Hewitt foi o tenista com mais títulos na temporada -seis. Também foi o que mais ganhou prêmios -ainda sem contabilizar o bônus que será oferecido pela ATP, faturou US$ 3,8 milhões. Só pelo Masters, recebeu um cheque de US$ 1,5 milhão.
Com a vantagem aberta no Masters, Hewitt terá um cenário bastante positivo para ele na manutenção da sua liderança do ranking de entradas. No Aberto da Austrália, por exemplo, Guga teria pelo menos que chegar à decisão e ver o rival ser eliminado nas primeiras rodadas para voltar a encabeçar a lista.
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