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02/12/2001
-
15h03
da Folha Online
O ano de Patrick Rafter _e possivelmente o último de sua carreira_ terminou com uma amarga decepção neste domingo, com a derrota da Austrália para a França na final da Copa Davis.
Rafter revelou que pretende tirar o próximo ano de folga para descansar, mas há dúvidas de que voltará a jogar depois disso.
O tenista não compareceu à entrevista coletiva depois de perder para a França por 3 a 2. O capitão da equipe australiana, John Fitzgerald, afirmou que ninguém sabe se ele voltará a competir.
"Não posso falar por Pat, mas nem sei se ele sabe. Não me disseram nada, mas acho que ele precisa de descanso", disse Fitzgerald.
A final disputada neste final de semana era encarada como a despedida perfeita para Rafter. O antigo número um do mundo tem dois títulos do Aberto dos Estados Unidos e duas finais de Wimbledon, mas sempre afirmou que seu maior objetivo era a Davis.
Ele estava machucado durante a conquista de 1999, contra a própria França, e participou da equipe que perdeu para a Espanha em 2000. Este ano, as esperanças eram grandes de encerrar a temporada com um novo triunfo.
Por alguns instantes tudo parecia estar caminhando no sentido certo. O cenário estava armado para que Rafter surgisse como o grande herói da conquista, com o placar em 2 a 2, faltando apenas sua partida decisiva contra Nicolas Escudé.
Rafter nunca havia perdido para o francês, e a quadra de grama favorecia seu jogo de saque e voleio. Mas o sonho logo se tornou um pesadelo, quando ele teve que desistir da partida decisiva depois de agravar uma contusão no ombro durante o jogo de duplas, no dia anterior. O substituto, Wayne Arthurs, não foi páreo para Escudé.
A ironia é que Rafter, que teve problemas com contusões ao longo de toda a carreira, não deveria ter jogado as duplas. Arthurs e Todd Woodbridge haviam sido escalados, mas Fitzgerald decidiu substituí-los por Rafter e Hewitt, numa decisão controversa.
A Austrália perdeu as duplas e a competição, com o agravamento da contusão de Rafter. "Assumimos um risco nas duplas, que não adiantou, mas era um risco que tínhamos de correr. Eu sabia que provavelmente só aguentaria mais um jogo, então decidimos tentar, mas não deu certo."
O australiano é um dos poucos especialistas de saque e voleio no circuito e sua atitude descontraída fez dele um dos esportistas mais populares do país.
Suas maiores conquistas vieram em Nova York, onde venceu o Aberto dos Estados Unidos, em 1997 e 98. Ele também fez a final de Wimbledon, em 2000 e 2001, mas perdeu nas duas oportunidades.
com a Reuters
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Futuro de Patrick Rafter ainda é incerto
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O ano de Patrick Rafter _e possivelmente o último de sua carreira_ terminou com uma amarga decepção neste domingo, com a derrota da Austrália para a França na final da Copa Davis.
Rafter revelou que pretende tirar o próximo ano de folga para descansar, mas há dúvidas de que voltará a jogar depois disso.
O tenista não compareceu à entrevista coletiva depois de perder para a França por 3 a 2. O capitão da equipe australiana, John Fitzgerald, afirmou que ninguém sabe se ele voltará a competir.
"Não posso falar por Pat, mas nem sei se ele sabe. Não me disseram nada, mas acho que ele precisa de descanso", disse Fitzgerald.
A final disputada neste final de semana era encarada como a despedida perfeita para Rafter. O antigo número um do mundo tem dois títulos do Aberto dos Estados Unidos e duas finais de Wimbledon, mas sempre afirmou que seu maior objetivo era a Davis.
Ele estava machucado durante a conquista de 1999, contra a própria França, e participou da equipe que perdeu para a Espanha em 2000. Este ano, as esperanças eram grandes de encerrar a temporada com um novo triunfo.
Por alguns instantes tudo parecia estar caminhando no sentido certo. O cenário estava armado para que Rafter surgisse como o grande herói da conquista, com o placar em 2 a 2, faltando apenas sua partida decisiva contra Nicolas Escudé.
Rafter nunca havia perdido para o francês, e a quadra de grama favorecia seu jogo de saque e voleio. Mas o sonho logo se tornou um pesadelo, quando ele teve que desistir da partida decisiva depois de agravar uma contusão no ombro durante o jogo de duplas, no dia anterior. O substituto, Wayne Arthurs, não foi páreo para Escudé.
A ironia é que Rafter, que teve problemas com contusões ao longo de toda a carreira, não deveria ter jogado as duplas. Arthurs e Todd Woodbridge haviam sido escalados, mas Fitzgerald decidiu substituí-los por Rafter e Hewitt, numa decisão controversa.
A Austrália perdeu as duplas e a competição, com o agravamento da contusão de Rafter. "Assumimos um risco nas duplas, que não adiantou, mas era um risco que tínhamos de correr. Eu sabia que provavelmente só aguentaria mais um jogo, então decidimos tentar, mas não deu certo."
O australiano é um dos poucos especialistas de saque e voleio no circuito e sua atitude descontraída fez dele um dos esportistas mais populares do país.
Suas maiores conquistas vieram em Nova York, onde venceu o Aberto dos Estados Unidos, em 1997 e 98. Ele também fez a final de Wimbledon, em 2000 e 2001, mas perdeu nas duas oportunidades.
com a Reuters
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