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03/12/2001
-
20h26
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo
O PFL chega dividido amanhã à semana decisiva da CPI do Futebol. Até o final da tarde de hoje, o partido, que tem quatro representantes na comissão, não havia decidido quem substituirá Jonas Pinheiro (PFL-MT) na votação do relatório final.
O texto tem como alvos principais Ricardo Teixeira, Eurico Miranda, Eduardo José Farah e Edmundo dos Santos Silva.
Em uma manobra de última hora, o PFL, que possui laços históricos com a CBF, protelou a indicação de seu votante.
O texto final de 1.600 páginas _distribuídas em quatro volumes_, a cargo do senador Geraldo Althoff (PFL- SC), será apresentado amanhã em plenário.
Na última quinta-feira, o senador Bernardo Cabral (PFL-AM) apresentou uma carta na qual solicitava seu afastamento da comissão, que iniciou seus trabalhos em outubro do ano passado.
Para o lugar dele, segundo informou hoje a direção do PFL no Senado, foi indicado Romeu Tuma (PFL- SP).
Assim, a vaga de Jonas Pinheiro (PFL-MT), que seria preenchida por Tuma, permanece aberta.
Pinheiro, segundo seu gabinete, se encontra em Taiwan e não irá comparecer às sessões da comissão nesta semana. O líder do partido no Senado, José Agripinio Maia (PFL-RN), terá indicar até quinta-feira um substituto.
Se optar por Leomoar Quintanilha (PFL-TO), primeiro suplente do partido na comissão, Agripino poderá estar favorecendo o grupo de senadores contrários ao relatório de Althoff.
O relator e seus aliados pressionam o partido para indicar José Coelho (PFL-PE) para a vaga.
Até o início da noite de hoje, o relatório não havia sido apresentado aos membros da comissão -13 no total. Para ser aprovado, o texto precisa do apoio da maioria simples.
Se fechar questão em torno de Althoff, o PFL pode aprovar o relatório, já que os três membros do bloco de oposição anunciaram que votam a favor do texto. Se isso acontecer, o grupo pró-relatória teria seis votos confirmados, o que empataria a disputa dentro da comissão.
O voto de minerva seria de Álvaro Dias (PDT-PR), presidente da CPI do Futebol e fervoroso defensor do relatório.
Além de Tuma e Althoff tem vaga pelo PFL na comissão o senador Lindberg Cury (DF).
Dias afirmou hoje que os pedidos de vistas ao relatório final da comissão terão prazo de apenas 48 horas.
A medida tem por objetivo votar o relatório ainda nesta semana, na quinta-feira, o que contraria os interesses de senadores ligados aos dirigentes de clubes e federações.
Mas Gilvam Borges (PMDB-AP), líder do grupo contrário ao relatório, já disse que não aceita o prazo de 48 horas. "Queremos o tempo regimental de cinco dias."
Borges reiterou hoje que prepara um texto alternativo ao de Althoff e se mostrou otimista. "Vamos vencer", disse ele, que afirmou ter todos os votos do PMDB _cinco no total.
A leitura de um resumo do relatório está marcada para ter início às 10h de amanhã.
O atraso na apresentação do texto aos membros da comissão faz parte de uma estratégia do relator para evitar contra-ataques do grupo liderado por Borges.
Segundo Dias, o senador do PMDB quer utilizar o texto de Althoff para elaborar seu relatório alternativo, que defenderá os dirigentes.
Na reta final da CPI, PFL segue dividido
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da Folha de S.Paulo
O PFL chega dividido amanhã à semana decisiva da CPI do Futebol. Até o final da tarde de hoje, o partido, que tem quatro representantes na comissão, não havia decidido quem substituirá Jonas Pinheiro (PFL-MT) na votação do relatório final.
O texto tem como alvos principais Ricardo Teixeira, Eurico Miranda, Eduardo José Farah e Edmundo dos Santos Silva.
Em uma manobra de última hora, o PFL, que possui laços históricos com a CBF, protelou a indicação de seu votante.
O texto final de 1.600 páginas _distribuídas em quatro volumes_, a cargo do senador Geraldo Althoff (PFL- SC), será apresentado amanhã em plenário.
Na última quinta-feira, o senador Bernardo Cabral (PFL-AM) apresentou uma carta na qual solicitava seu afastamento da comissão, que iniciou seus trabalhos em outubro do ano passado.
Para o lugar dele, segundo informou hoje a direção do PFL no Senado, foi indicado Romeu Tuma (PFL- SP).
Assim, a vaga de Jonas Pinheiro (PFL-MT), que seria preenchida por Tuma, permanece aberta.
Pinheiro, segundo seu gabinete, se encontra em Taiwan e não irá comparecer às sessões da comissão nesta semana. O líder do partido no Senado, José Agripinio Maia (PFL-RN), terá indicar até quinta-feira um substituto.
Se optar por Leomoar Quintanilha (PFL-TO), primeiro suplente do partido na comissão, Agripino poderá estar favorecendo o grupo de senadores contrários ao relatório de Althoff.
O relator e seus aliados pressionam o partido para indicar José Coelho (PFL-PE) para a vaga.
Até o início da noite de hoje, o relatório não havia sido apresentado aos membros da comissão -13 no total. Para ser aprovado, o texto precisa do apoio da maioria simples.
Se fechar questão em torno de Althoff, o PFL pode aprovar o relatório, já que os três membros do bloco de oposição anunciaram que votam a favor do texto. Se isso acontecer, o grupo pró-relatória teria seis votos confirmados, o que empataria a disputa dentro da comissão.
O voto de minerva seria de Álvaro Dias (PDT-PR), presidente da CPI do Futebol e fervoroso defensor do relatório.
Além de Tuma e Althoff tem vaga pelo PFL na comissão o senador Lindberg Cury (DF).
Dias afirmou hoje que os pedidos de vistas ao relatório final da comissão terão prazo de apenas 48 horas.
A medida tem por objetivo votar o relatório ainda nesta semana, na quinta-feira, o que contraria os interesses de senadores ligados aos dirigentes de clubes e federações.
Mas Gilvam Borges (PMDB-AP), líder do grupo contrário ao relatório, já disse que não aceita o prazo de 48 horas. "Queremos o tempo regimental de cinco dias."
Borges reiterou hoje que prepara um texto alternativo ao de Althoff e se mostrou otimista. "Vamos vencer", disse ele, que afirmou ter todos os votos do PMDB _cinco no total.
A leitura de um resumo do relatório está marcada para ter início às 10h de amanhã.
O atraso na apresentação do texto aos membros da comissão faz parte de uma estratégia do relator para evitar contra-ataques do grupo liderado por Borges.
Segundo Dias, o senador do PMDB quer utilizar o texto de Althoff para elaborar seu relatório alternativo, que defenderá os dirigentes.
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