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Na Venezuela, seleção brasileira recebe proteção militar
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RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo, em Puerto La Cruz (VEN)
A seleção brasileira tem proteção militar na Venezuela. Apesar do pouco assédio ao grupo no país-sede da Copa América, vários soldados ajudam policiais na segurança da equipe.
"A Copa América é uma situação especial. Estamos colocando militares na proteção de todas as seleções, mas a brasileira é especial. O tratamento é o mesmo que damos a um presidente de outro país que nos visita", falou o major Benítez, responsável pela segurança do torneio em Puerto La Cruz.
São cerca de 80 homens envolvidos na segurança da seleção brasileira. Os militares exibem sem problemas pelo hotel da seleção suas poderosas armas. Munidos de fuzis, alguns impediam, por exemplo, acesso de pessoas à área da piscina.
"A Guarda Nacional integra as Forças Armadas da Venezuela com o Exército, a Marinha e a Aviação. Nos vestimos igual ao presidente Chávez [Hugo] porque ele é reformado pelo Exército e porque os uniformes das quatro Forças Armadas são iguais", explicou o sargento Jaramillo, com farda verde e uma boina vermelha, similares às presidenciais.
Opositores de Chávez planejam manifestações durante a Copa América, mas a segurança diz que isso não afetará as delegações. "Estão proibidas manifestações e concentrações públicas durante a Copa América. Não haverá nada. E, se houver, estaremos o tempo todo escoltando as seleções. No hotel da seleção brasileira, controlamos o acesso de todos", diz o major Benítez.
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