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08/12/2001
-
08h43
EDUARDO VIEIRA
da Folha Online
Assim como os modelos de automóveis, que ganham novas versões a cada ano, o São Caetano 2001, que amanhã tenta ir a sua segunda final consecutiva do Nacional, contra o Atlético-MG, mostrou no Campeonato Brasileiro-01 que conseguiu aprimorar o time de 2000.
O principal "item" incorporado foi a formação de uma defesa sólida. O time sensação da Copa João Havelange no ano passado ficou famoso pela extrema ofensividade, mas também pela vulnerabilidade. Em oito partidas disputadas nas finais da competição, marcou 18 gols e sofreu 15.
No Nacional deste ano, no entanto, o time treinado por Jair Picerni possui a defesa menos vazada da competição. E, mesmo aprimorando a pegada, não perdeu a força ofensiva _terminou a primeira fase como melhor saldo de gols, com 48 pró e 25 contra.
"O time amadureceu um pouco, ganhou equilíbrio. Isso aconteceu principalmente por causa da chegada de jogadores experientes, como o Muller e o Magrão", disse Picerni.
O treinador admite ainda uma mudança no esquema de jogo. "A pegada melhorou, houve uma mudança tática. No ano passado, jogávamos mais compactos, principalmente porque o Adhemar gostava de jogar fora da área. Com o Magrão, vamos mais à linha de fundo", explicou.
Em relação ao time que foi vice-campeão da Copa JH, seis atletas foram trocados no time-base da equipe do ABC. São remanescentes da campanha de 2000 o goleiro Sílvio Luiz, o zagueiro Daniel, o volante Serginho (ex-zagueiro), e os meias Adãozinho e Esquerdinha.
A mudança mais significativa para a equipe ocorreu no meio-campo. No ano passado, Picerni jogava com quatro jogadores de características ofensivas no setor. Mesmo os volantes Claudecir e Adãozinho saiam bastante para o jogo. Esquerdinha e Aílton ficavam encarregados da criação.
Este ano, o time tem o zagueiro Serginho atuando avançado, como volante, e Simão como o outro cabeça-de-área. Armando o time ficam dois jogadores que também sabem marcar, o ex-volante Adãozinho e Esquerdinha.
"Com o Serginho e o Simão mais fixos, a zaga fica mais bem protegida. Ganhamos na marcação e mesmo assim conseguimos manter nosso nível no ataque", analisou o zagueiro Daniel.
Compare os times de 2000 e 2001
Leia mais sobre o Brasileiro:
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São Caetano versão 2001 'aprende' a se defender
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Assim como os modelos de automóveis, que ganham novas versões a cada ano, o São Caetano 2001, que amanhã tenta ir a sua segunda final consecutiva do Nacional, contra o Atlético-MG, mostrou no Campeonato Brasileiro-01 que conseguiu aprimorar o time de 2000.
O principal "item" incorporado foi a formação de uma defesa sólida. O time sensação da Copa João Havelange no ano passado ficou famoso pela extrema ofensividade, mas também pela vulnerabilidade. Em oito partidas disputadas nas finais da competição, marcou 18 gols e sofreu 15.
No Nacional deste ano, no entanto, o time treinado por Jair Picerni possui a defesa menos vazada da competição. E, mesmo aprimorando a pegada, não perdeu a força ofensiva _terminou a primeira fase como melhor saldo de gols, com 48 pró e 25 contra.
"O time amadureceu um pouco, ganhou equilíbrio. Isso aconteceu principalmente por causa da chegada de jogadores experientes, como o Muller e o Magrão", disse Picerni.
O treinador admite ainda uma mudança no esquema de jogo. "A pegada melhorou, houve uma mudança tática. No ano passado, jogávamos mais compactos, principalmente porque o Adhemar gostava de jogar fora da área. Com o Magrão, vamos mais à linha de fundo", explicou.
Em relação ao time que foi vice-campeão da Copa JH, seis atletas foram trocados no time-base da equipe do ABC. São remanescentes da campanha de 2000 o goleiro Sílvio Luiz, o zagueiro Daniel, o volante Serginho (ex-zagueiro), e os meias Adãozinho e Esquerdinha.
A mudança mais significativa para a equipe ocorreu no meio-campo. No ano passado, Picerni jogava com quatro jogadores de características ofensivas no setor. Mesmo os volantes Claudecir e Adãozinho saiam bastante para o jogo. Esquerdinha e Aílton ficavam encarregados da criação.
Este ano, o time tem o zagueiro Serginho atuando avançado, como volante, e Simão como o outro cabeça-de-área. Armando o time ficam dois jogadores que também sabem marcar, o ex-volante Adãozinho e Esquerdinha.
"Com o Serginho e o Simão mais fixos, a zaga fica mais bem protegida. Ganhamos na marcação e mesmo assim conseguimos manter nosso nível no ataque", analisou o zagueiro Daniel.
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