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27/06/2007 - 10h56

"Vomitórios" em estádio venezuelano surpreendem na Copa América

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FABIANO MAISONNAVE
da Folha de S.Paulo, em San Cristóbal (VEN)

A arquitetura do moderno estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, onde a seleção da Venezuela estreou ontem contra a Bolívia, arrancou elogios do público e da imprensa. Mas a presença de uma palavra chamou a atenção nos acessos à arquibancada: "Vomitórios".

Usada na Espanha justamente para designar esses acessos numerados por onde o torcedor deve passar até seu assento, a palavra não é muito utilizada nesse sentido na América Latina. E chocou.

As placas provocaram surpresa e curiosidade em quem chegava ao estádio da cidade andina de San Cristóbal (816 km a oeste de Caracas). O local, completamente reformulado para a Copa América, agora abriga 40 mil pessoas.

"Isso foi o que perguntamos na época do treinamento", diz o guia voluntário Willian Lizcano, 23, encarregado do vomitório três. "Acho que o nome foi designado pela Conmebol", chuta o rapaz.

Primeiro sério, Lizcano tenta explicar pela lógica. "Vomitório vem do vômito mesmo, é de onde as pessoas sairão, serão evacuadas." Mas logo conta duas ou três piadas com o nome feitas entre os organizadores. Todas óbvias.

Achar o vomitório certo foi o menor problema ontem. Desde cedo, uma pesada chuva caiu, dificultando a chegada dos torcedores, que encaravam um desorganizado esquema de segurança militarizado. Muitos sofreram com ingressos comprados pela internet e não entregues.

Mas os ingressos esgotados mostram que a Copa América contagiou San Cristóbal, "capital do futebol" local. A cidade fica a 40 km de Cúcuta (COL).

Ao contrário das principais cidades do país, não há time forte de beisebol. O orgulho é o Deportivo Táchira, freqüentemente pífio na Libertadores.

 

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