Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/07/2007 - 10h38

Robinho nega condição de estrela na seleção brasileira

Publicidade

RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo

Após realizar sua melhor partida com a camisa da seleção brasileira --marcou os três gols nos 3 a 0 sobre o Chile, pela Copa América--, Robinho foi humilde e se cobrou ainda mais.

"Marcar três gols num jogo dá um destaque maior, mas estou aqui para ajudar a seleção o melhor possível. Se for dando carrinho e ajudando a defesa, tudo bem. Se for com gols como hoje, melhor ainda'', falou o jogador do Real Madrid, que antes da Copa América foi pivô de um impasse entre o clube espanhol e a CBF.

Se o ataque de Dunga não funcionava, Robinho resolveu os problemas do setor, pelo menos na partida de ontem. "A estrela é a seleção. Não vim aqui para ser a estrela", disse.

Dunga nem colocou a atuação de hoje de Robinho como a melhor do jogador em sua gestão. "O Robinho a gente conhece a técnica, a individualidade. Mas ele já fez jogos em grande nível contra a Argentina [3 a 0] e contra a Noruega [1 a 1], por exemplo. É que não tinha feito três gols'', falou ele.

O treinador brasileiro falou ainda algo que não bate com a realidade: "O Chile jogou com duas linhas de quatro''. O Chile atuou com três zagueiros, com Riffo de líbero. Como só Suazo ficava na frente, o esquema pode ser lido como 3-6-1, embora, pela presença dos laterais na defesa, a equipe tenha atuado num 5-4-1.

Já o técnico chileno, Nelson Acosta, diminuiu a atuação de Robinho. "Ele só desequilibrou nos minutos finais, quando estávamos em desvantagem e com tudo aberto. Aí fica fácil.''

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página