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06/07/2007 - 10h33

Seleção brasileira cria dependência de Robinho

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RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo, em Puerto La Cruz (VEN)

Que a seleção brasileira depende muito de Robinho na Copa América todo mundo sabe bem desde domingo, quando ele fez todos os gols dos 3 a 0 sobre o Chile, mas, se for feita uma comparação da campanha do time de Dunga com as dos outros 11 países da disputa, a importância do atleta do Real Madrid aumenta ainda mais.

Ele fez os quatro gols do Brasil na competição. Só um outro jogador dos 264 inscritos na disputa pode se gabar de ter feito 100% dos gols de sua equipe. O uruguaio Vicente Sánchez, no entanto, foi o autor do único tento que a sua seleção fez na Copa América --não é um dos principais artilheiros.

Crespo, cuja contusão muita gente lamenta na Argentina, fez três dos oito gols de sua equipe sem considerar o jogo de ontem contra o Paraguai --isso correspondia a 37,5% dos gols da seleção de Alfio Basile.

"Robinho não é o único jogador do Brasil. Quem viu o jogo em que ele fez três gols, viu que o pênalti foi cometido no Vágner Love, que deu o passe para o segundo gol. Robinho é um jogador inteligente e de grande qualidade técnica, mas não é todo Brasil", falou Dunga, que mais uma vez foi questionado sobre a dependência que seu time demonstra ter de apenas um jogador.

Robinho admitiu após o 1 a 0 sobre o Equador que não fez uma grande partida. "O gramado estava pesado, mas isso não é desculpa. Poderíamos ter jogado muito melhor. Eles [equatorianos] fizeram uma boa marcação, e eu me senti um pouco preso", falou o atacante, que sofreu e converteu o pênalti que definiu o placar do jogo.

De uma forma geral, os jogadores da seleção dizem que o importante foi ter conseguido a classificação para as quartas-de-final, mesmo não apresentando um grande futebol.

"O principal objetivo da seleção brasileira foi alcançado. Tínhamos um jogo decisivo e nos classificamos. Agora, estamos a apenas duas partidas da final", falou o zagueiro Juan.

O técnico Dunga seguiu na mesma linha ao dizer que o time cumpriu o seu papel.

"Estamos fazendo testes na equipe durante a competição. Antes da Copa América, não podíamos fazer essas experiências. No torneio, estamos corrigindo algumas falhas", falou o treinador, que usou três formações diferentes.

Dunga gostou do fato de a equipe não viajar nas quartas-de-final, fazendo o duelo com o Chile em Puerto la Cruz, base da equipe desde o início. "É bom ficar na cidade. É tranqüila, o campo de treino é tranqüilo, o hotel também", falou ele.

 

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