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17/07/2007 - 09h45

CBH obtém liminar judicial e exclui cavaleiro do Pan

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FÁBIO GRIJÓ
da Folha de S.Paulo, no Rio

A CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) obteve, ontem, efeito suspensivo à liminar obtida pelo cavaleiro Luiz Francisco de Azevedo, quarto colocado na seletiva de saltos para o Pan.

Alijado dos Jogos, Azevedo tinha conseguido, na Justiça, em 29 de junho, a inclusão no time, alegando o descumprimento do Estatuto do Torcedor pela confederação.

A CBH alterou a regra das seletivas 40 dias antes do classificatório. A lei estabelece o prazo máximo para mudanças é de 45 dias anteriores à competição.

Com o efeito suspensivo, a equipe volta a ter Rodrigo Pessoa, Bernardo Alves e Pedro Veniss. Os dois primeiros foram pré-convocados pela CBH. Veniss foi escolhido pela chefe de equipe, Lúcia Santa Cruz.

Os outros do time são César Almeida, garantido pela seletiva, e Karina Johannpeter, selecionada pelo critério técnico pela chefe de equipe.

Ainda de acordo com a liminar de Azevedo, a pré-convocação feriria o estatuto.

O efeito suspensivo foi concedido pelo desembargador Celso Ferreira Filho, da 15ª Câmara Cível do Rio.

O advogado de Azevedo, Fabiano Terrigno, disse que irá entrar com mandado de segurança na Justiça até quarta-feira. As provas de saltos serão disputadas a partir do dia 26.

Hoje, está prevista a chegada de Pessoa e seu cavalo Rufus ao Brasil. Eles devem desembarcar em Viracopos (SP) à noite, seguindo para o Rio na quarta.

Pessoa confirmou a participação no Pan mesmo antes de ter seu nome incluído na equipe, de novo, pela Justiça.

Há duas semanas, o campeão olímpico tinha ameaçado não competir no Rio se a pendência judicial não fosse resolvida até o último domingo.

A CBH entrou com recurso no final da tarde de sexta-feira, último dia do prazo para contestar a liminar obtida por Azevedo na Justiça comum.

Um dia antes, na quinta-feira, o advogado de Azevedo, Fabiano Terrigno, tinha ido com um oficial de Justiça à casa do presidente da CBH, Mauricio Manfredi, para receber a credencial do Pan e os uniformes do cavaleiro no torneio.

Segundo Terrigno, o dirigente informou que a credencial estaria na sede da CBH. Na sexta, o advogado contou ter ido à entidade, mas o crachá de Azevedo estaria desativado, disse Fabiano Terrigno.

"Ele [Manfredi] disse que a credencial não estava ativada porque o COB [Comitê Olímpico Brasileiro] não o tinha inscrito", disse o advogado.

Ainda na sexta, Terrigno conseguiu, no plantão judiciário, à noite, a oficialização da inscrição de Azevedo na equipe de saltos do Pan, algo que já tinha sido determinado pela própria Justiça na liminar.

Segundo ele, se a CBH e o COB não cumprissem a decisão, estariam cometendo "crime de desobediência judicial". Naquele dia, a liminar garantia Azevedo na equipe do Pan.

"Falamos com o chefe de missão [Marcus Vinícius Freire, o mandachuva da delegação brasileira no Pan] e ele informou que teria de solicitar a credencial do Chiquinho [Azevedo]", afirmou Terrigno.

A seletiva do hipismo foi marcada pela polêmica. A CBH mudou a regra três vezes, Pessoa desistiu do evento e voltou atrás, dois cavaleiros entraram na Justiça (além de Azevedo, Vitor Alves Teixeira, o segundo no classificatório).

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