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18/12/2001
-
20h24
RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo
Os principais dirigentes do futebol mundial agora terão que obedecer a um código de conduta para continuar pertencendo à Fifa.
Após a revelação de mais um escândalo financeiro envolvendo a máxima entidade do futebol, Joseph Blatter, presidente da Fifa, anunciou que os membros do Comitê Executivo da organização deverão ter "ética" e "moral".
"O futebol é o jogo do mundo e da juventude do mundo. Não podemos nos dar ao luxo de ter no Comitê Executivo da Fifa pessoas que não tenham, totalmente, reputação pela ética e pela moral", disse Blatter hoje, após um encontro extraordinário da cúpula da entidade em Zurique, na Suíça.
O Comitê Executivo da Fifa é formado por 23 pessoas. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, é o único brasileiro que integra o comitê, o mais nobre da Fifa.
Jack Warner e Chuck Blazer, dirigentes da Concacaf que pertencem ao Comitê Executivo, são acusados de lucrar com negócios relacionados à Copa do Mundo -o primeiro teria controlado os direitos de TV das Copas de 1986, 1990, 1994 e 1998 para o Caribe, e o segundo estaria ligado à Kirch em uma espécie de bolsa de apostas on-line do Mundial de 2002.
O máximo dirigente do futebol criticou especialmente Blazer, mas disse que precisa de tempo para tratar do caso dele.
Hoje, o dirigente foi pressionado a mostrar mais uma vez a real situação financeira da Fifa. Desde a falência da ISL, histórica parceira da entidade, dirigentes têm cobrado explicações de Blatter.
Uma auditoria foi feita na Fifa pela KPNG, mas os resultados completos devem ser mostrados apenas em fevereiro, pouco antes da eleição para presidente da Fifa -Blatter tenta a reeleição.
No encontro de hoje, foi definido o valor a ser pago às seleções na Copa-2002. Houve um aumento de 51% em relação aos valores pagos às seleções na Copa-1998. A seleção campeã deverá receber cerca de US$ 7,5 milhões. Os prêmios aumentam a cada fase.
Fifa cria código de conduta para dirigentes
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da Folha de S.Paulo
Os principais dirigentes do futebol mundial agora terão que obedecer a um código de conduta para continuar pertencendo à Fifa.
Após a revelação de mais um escândalo financeiro envolvendo a máxima entidade do futebol, Joseph Blatter, presidente da Fifa, anunciou que os membros do Comitê Executivo da organização deverão ter "ética" e "moral".
"O futebol é o jogo do mundo e da juventude do mundo. Não podemos nos dar ao luxo de ter no Comitê Executivo da Fifa pessoas que não tenham, totalmente, reputação pela ética e pela moral", disse Blatter hoje, após um encontro extraordinário da cúpula da entidade em Zurique, na Suíça.
O Comitê Executivo da Fifa é formado por 23 pessoas. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, é o único brasileiro que integra o comitê, o mais nobre da Fifa.
Jack Warner e Chuck Blazer, dirigentes da Concacaf que pertencem ao Comitê Executivo, são acusados de lucrar com negócios relacionados à Copa do Mundo -o primeiro teria controlado os direitos de TV das Copas de 1986, 1990, 1994 e 1998 para o Caribe, e o segundo estaria ligado à Kirch em uma espécie de bolsa de apostas on-line do Mundial de 2002.
O máximo dirigente do futebol criticou especialmente Blazer, mas disse que precisa de tempo para tratar do caso dele.
Hoje, o dirigente foi pressionado a mostrar mais uma vez a real situação financeira da Fifa. Desde a falência da ISL, histórica parceira da entidade, dirigentes têm cobrado explicações de Blatter.
Uma auditoria foi feita na Fifa pela KPNG, mas os resultados completos devem ser mostrados apenas em fevereiro, pouco antes da eleição para presidente da Fifa -Blatter tenta a reeleição.
No encontro de hoje, foi definido o valor a ser pago às seleções na Copa-2002. Houve um aumento de 51% em relação aos valores pagos às seleções na Copa-1998. A seleção campeã deverá receber cerca de US$ 7,5 milhões. Os prêmios aumentam a cada fase.
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