Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/07/2007 - 10h16

Joanna Maranhão e presidente da CBDA trocam farpas no Pan

Publicidade

FÁBIO GRIJÓ
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, no Rio

A festa de medalhas da natação nacional aconteceu no mesmo dia de um forte tiroteio entre Joanna Maranhão e Coaracy Nunes, o presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos).

A pernambucana, que ficou ontem fora do pódio dos 200 m medley, chamou o cartola de ditador. "Ele está há 19 anos no poder. Isso não pode acontecer." Segundo a nadadora, Coaracy só se importa com quem dá resultados. Disse que os colegas da modalidade têm medo de falar o que pensam sobre ele com medo de perderem o patrocínio dos Correios e que a confederação peca em alguns aspectos técnicos.

Ela diz ter certeza de que o dirigente "vai fazer algo para lhe prejudicar". "Mas eu não vou ficar calada. Se ele me tirar da seleção, posso até competir por outro país", disse Joanna, abrindo a chance de se casar com estrangeiro para ganhar a cidadania de outra nação.

Coaracy rebateu as acusações de Joanna, quinta colocada nos 400 m medley na Olimpíada de Atenas.

"A única maneira de a Joanna aparecer é falar mal da CBDA. Afinal, ela não dá mais resultado técnico", afirmou o cartola, que deu sua justificativa para o fato da nadadora não ter mais verba dos Correios, o patrocinador da sua entidade.

"Ela não cumpriu algumas cláusulas do contrato com os Correios. Não usava a camisa [com a logomarca dos Correios] nem foi à festa anual que os Correios fazem. Isso era obrigatório pelo contrato. E eles [a empresa] resolveram encerrar o contrato neste ano."

O cartola diz que a CBDA não persegue atletas e retrucou a crítica de Joanna pelo seu longo reinado na entidade. "Ela que se candidate", disse o dirigente.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página