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27/07/2007 - 09h19

Cuba aposta no atletismo para se distanciar do Brasil no quadro de medalhas

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ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo, no Rio

Cuba deve aproveitar as finais de hoje do atletismo para se distanciar do Brasil no quadro de medalhas. Até aqui, o rival pelo segundo lugar no quadro geral é o país com mais pódios no atletismo. Cuba tem 3 ouros, 5 pratas e 5 bronzes. O Brasil soma 3 ouros, 2 pratas e 6 bronzes. EUA e Canadá têm quatro títulos, porém ostentam menos medalhas no total.

Os cubanos têm amplo favoritismo, inclusive em provas em que o Brasil é forte, como no salto triplo. Das 10 melhores marcas deste ano, 6 são de cubanas. Nenhuma é de Keila Costa ou Maurren Maggi, as atletas brasileiras na prova.

A favorita é Yargeris Savigne, 22, bronze no salto em distância. No início do mês, Savigne cravou 15,09 m. Ela tornou-se a primeira cubana a superar a barreira dos 15 m, obtendo marca mais de meio metro superior ao melhor salto nacional no ano (14,57 m, de Keila).

Mesmo assim, as brasileiras estão otimistas. "Minha meta é superar os 15 m. Acredito que, se conseguir, levarei medalha", diz Keila, que considera o salto triplo sua principal prova.

O grande trunfo cubano hoje, porém, são nas provas de arremessos. No peso, Misleydis González é dona da melhor marca do ano na América (18,97 m). Não bastasse isso, Cuba ainda conta com a vencedora da Olimpíada de Atenas em 2004, Yumileid Cumba.

Elisângela Adriano tem chances mais remotas. "Ela vai precisar fazer sua melhor marca neste ano e torcer para as outras não subirem de patamar", analisa João Paulo da Cunha, técnico da brasileira.

No arremesso de dardo, Cuba aposta em outra campeã olímpica, Osleidys Menéndez. Também nessa prova, é outra cubana, Sonia Bicet, a dona da melhor marca do ano na América.

Os 200 m também podem ter vencedores da ilha caribenha, com Michael Herrera e Roxana Díaz. No salto em altura, Victor Moya deve disputar o ouro com o bahamense Donald Thomas e o mexicano Gerardo Martínez.

Marílson dos Santos é o único brasileiro com marca que o coloca como favorito ao ouro hoje. Neste ano, ele fez os 10.000 m em 27min28s12. À sua frente no mundo, apenas quenianos e etíopes. No Pan, o seu maior adversário será o mexicano Jose Galván.

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