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Judô brasileiro consegue 13 pódios, mas atinge só metade do objetivo no Pan
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da Folha Online
O judô brasileiro atingiu 50% de seu objetivo nos Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Antes de a competição começar, o coordenador técnico Ney Wilson declarou que a meta era "conquistar dez ou mais medalhas, sendo cinco ou mais de ouro".
A primeira parte do objetivo foi atingida, já que os brasileiros asseguraram 13 medalhas em 14 categorias disputadas. Porém apenas quatro foram de ouro. Nos Jogos de Santo Domingo-2003, os brasileiros subiram cinco vezes ao lugar mais alto do pódio.
Brasil, Cuba e EUA fecharam o Pan-2007 com dois ouros cada na categoria masculina. João Derly (até 66 kg) e Tiago Camilo (até 90 kg) foram os brasileiros vencedores.
Flávio Canto, da categoria até 81 kg, sofreu uma luxação no braço direito e teve que abandonar a competição --foi o úncio brasileiro sem medalha.
Outro réves aconteceu com Leandro Guilheiro, categoria até 73kg, que disputou a final com uma contratura na musculatura da região lombar e de favorito ao título teve que se contentar com o segundo lugar.
Na categoria feminina, as brasileiras também ficaram com duas medalhas de ouro, atrás de Cuba que ficou com três. Daniele Zangrando (até 57 kg) e Edinanci Silva (até 78 kg) ficaram em primeiro lugar.
Apesar de ficar atrás das cubanas, o desempenho das judocas brasileiras não decepcionou. Todas as atletas que foram ao Pan subiram conquistaram medalhas.
O que marcou negativamente as disputadas femininas do judô no Pan-2007 foi uma confusão após a derrota da brasileira Érika Miranda para a cubana Sheila Espinoza, na final da categoria até 52 kg.
Inconformados com o resultado, os torcedores presentes no Riocentro atiraram objetos nos árbitros e na comissão técnica cubana. Atletas e dirigentes dos dois países trocaram agressões nas tribunas. Até mesmo o ex-judoca Aurélio Miguel, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 e atual comentarista da Rede Record, entrou na confusão.
Francisco Neto, representante da Federação Maranhense de Judô, e Eduardo Costa, da federação cearense foram suspensos por 4 anos pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) após os incidentes.
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