Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/07/2007 - 10h24

Atletas da Guatemala fazem escambo e abastecem camelôs no Rio

Publicidade

SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo, no Rio

No dia seguinte ao fim do Pan, os camelôs aproveitaram para ganhar dinheiro com os Jogos. Centenas de camisas com o logo do evento e a frase "eu fui" eram vendidas hoje em Copacabana. Cada uma custava R$ 10.

"Temos que ser rápidos para lançar moda. Esta vai pegar", disse um camelô, que não quis se identificar. A novidade agradou aos turistas, que compraram várias.

Três integrantes do Comitê Olímpico da Guatemala usaram o último dia no Rio para fazer "negócios"'. Eles passaram a tarde bebendo cerveja num quiosque.

Todos trocaram peças dos seus uniformes com os camelôs. "Quero levar o máximo de lembrança do Rio para meus parentes. Quero tudo", afirmou Marco Cueva, que disse ser diretor do comitê.

Ele negociou duas camisas e um short do uniforme do seu país por camisas falsificadas da seleção brasileira de futebol e do Pan. Cueva deixou a praia de sunga. Ele chegou ao quiosque de uniforme de passeio da Guatemala.

"Se você quiserem, troco estes dois guatemaltecos por uma brasileira", brincou, ao se despedir dos camelôs. O grupo deixaria o Rio à noite.

"Estas camisas guardarei de recordação do Pan, que foi ótimo. Apesar da repressão, ganhei bom dinheiro vendendo Cauês", disse o camelô Carlos Ferreira, 28, citando a mascote dos Jogos.

Dezenas de ambulantes fizeram ponto em frente à loja oficial do Pan em Copacabana, que fez promoção, mas os preços seguiam altos. Uma bermuda custava R$ 150.

Com agências internacionais

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página